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O Homem mais Rico da Babilônia: Ensinamentos Milenares sobre o Dinheiro [Resumo]

Os ensinamentos de Arkad sobre dinheiro têm atravessado gerações. Então, leia nosso resumo e conheça as principais lições do livro O homem mais rico da Babilônia.

Artigo escrito por Marcos Moraes em 16 de Fevereiro de 2023

E se pudéssemos aprender os ensinamentos do homem mais rico da Babilônia? Nesta resenha, poderemos ensinamentos milenares de um livro que impactou uma geração.

Nas páginas de História não existem cidades mais glamorosas do que a Babilônia. Seu próprio nome evoca visões de riqueza e esplendor.

Felizmente, durante sua longa existência, a Babilônia foi governada por sucessivas linhagens de reis que ficaram conhecidos por sua sabedoria, espírito de iniciativa e justiça.

Contudo, nem sempre essa cidade ostentou toda essa prosperidade.

Na verdade, durante o governo do rei Sargon, o povo se encontrava incapaz de garantir sua própria sobrevivência.

Os trabalhadores estavam desempregados, os comerciantes com poucos fregueses, os fazendeiros não conseguiam vender suas colheitas e a população não tinha dinheiro para comprar comida.

Por outro lado, alguns poucos homens tinham acumulado uma grande quantidade de ouro nesse mesmo período, ou seja, a desigualdade aumentou demais.

Diante dessa realidade, o rei decidiu convocar o homem mais rico da Babilônia, Arkad, para que ele pudesse ensinar ao restante do povo a sabedoria da construção de patrimônio.

Arkad aceitou o convite e pediu para que fossem escolhidos 100 homens para que a eles fossem ensinadas soluções para nunca ficarem sem dinheiro.

E é sobre essas lições que vamos tratar nesta resenha. Vamos aprender mais sobre educação financeira?

Ficha técnica

  • Título: O homem mais rico da babilônia
  • Autor: George S. Clason
  • Editora: HarperCollins
  • Data da publicação: 1926
  • Número de páginas: 160

Sobre o autor

George Samuel Clason, nascido em 7 de novembro de 1874 foi um escritor norte-americano, tendo servido durante a guerra dos Estados Unidos com a Espanha.

Além disso, após frequentar a Universidade de Nebraska, ele fez sua carreira no mundo editorial e escreveu obras sobre vários temas.

Em 1926, começou a escrever materiais curtos sobre finanças pessoais, que eram distribuídos nas instituições financeiras.

Dentre seus escritos, O Homem Mais Rico da Babilônia se tornou o mais famoso e o primeiro livro de finanças pessoais a ser escrito.

O Homem Mais Rico da Babilônia

Arkad disse que começou sua fortuna de modo bastante humilde.

Ele era filho de comerciantes, membro de uma grande família sem qualquer perspectiva de herança e não se era dotado de nenhum talento especial.

Portanto, ele não tinha maior vantagem do que aquela que qualquer outro cidadão comum da Babilônia dispunha.

o homem mais rico da babilônia arkad

O primeiro depósito do seu tesouro foi feito em uma bolsa gasta pelo uso. Contudo, ele detestava vê-la vazia.

Isso fez com que ele buscasse todos os remédios possíveis para conseguir uma bolsa cheia e desfrutar de todas as coisas boas da vida.

Nesse sentido, ele decidiu investigar como alguém consegue acumular riquezas. Com esse estudo, ele chegou às lições que vamos conhecer agora.

Comece a fazer seu dinheiro crescer

Segundo Arkad, uma vez que nós trabalhamos e ganhamos regularmente o nosso dinheiro, temos as mesmas condições que ele de ser bem-sucedido.

Sendo assim, devemos começar a construção do nosso patrimônio a partir da fonte de renda que já possuímos. Para isso, é necessário que o fluxo de entrada do seu dinheiro seja maior que o de saída.

o homem mais rico da babilônia bolsa de moedas

Isso significa que para cada dez moedas de ouro que colocarmos em nossa bolsa, não devemos retirar para uso próprio mais do que nove.

Com o tempo, a nossa bolsa começará a ficar cheia.

É uma lição simples, mas que não deve ser subestimada.

Quando começamos a poupar 10% da nossa renda, o dinheiro virá mais facilmente até nós. É como uma lei transcendental.

Entretanto, apesar de ser uma tarefa simples, nem sempre é fácil. O ser humano tem desejos diários, como joias, adornos, melhores roupas, mais comida.

Mas também sonham com bens mais estáveis – ouro, terras, rebanhos, mercadorias -, investimentos que trazem bons lucros.

O dinheiro que nós gastamos no dia a dia concede os primeiros desejos. O que guardamos, os segundos.

Portanto, essa é a primeira lição: “Em cada dez moedas conseguidas de qualquer fonte, não gastem mais do que nove”.

Controle seus gastos

No dia seguinte, alguns discípulos questionaram o homem mais rico da Babilônia.

“Como pode um cidadão guardar um décimo de todos os seus ganhos, se em geral sua renda mal dá para as suas despesas necessárias?”

Arkad explicou que as despesas crescem à medida que aumenta a nossa renda, a menos que façamos alguma coisa para inverter essa tendência.

O passo inicial é nunca confundir despesas necessárias com desejos. Na verdade, todos nós temos mais desejos do que nossos ganhos podem satisfazer.

Consequentemente, tudo quanto recebemos é despendido para saciar tais desejos à medida que eles surgem. E, ainda assim, restam muitos outros que não foram saciados.

Nesse sentido, ele nos convida a examinar cuidadosamente nosso modo habitual de viver. Desse modo, nos defrontaremos com alguns gastos que podemos tranquilamente reduzir ou eliminar.

Por isso, devemos registrar nossos gastos e cortar aqueles que não sejam imprescindíveis, além de outros cujo custo ultrapasse nove décimos de seus rendimentos.

Assim, temos que fazer um orçamento para as despesas necessárias para que não toquemos naquele décimo que está engordando nossa bolsa.

O propósito de um orçamento é nos ajudar a juntar dinheiro.

Esta é uma maneira de garantir que nós consigamos o necessário e, na medida em que se mostrem acessíveis, nossos outros desejos.

Portanto, essa é a segunda lição: Façam um orçamento de suas despesas de modo que possam ter dinheiro para pagar pelo que é necessário e para satisfazer seus mais valiosos desejos sem despender mais do que nove décimos de seus ganhos.”

Multiplique seus rendimentos

Até aqui, já estamos reservando um décimo de nossos ganhos e controlando as despesas para proteger nosso tesouro crescente.

Devemos agora considerar os meios para pôr nosso dinheiro para trabalhar e crescer.

Simplesmente guardar dinheiro é gratificante e pode alegrar a alma avarenta, mas isso não leva a nada. O que nos garantirá a riqueza são os ganhos provenientes de nossas economias.

Nesse sentido, um homem deve medir sua riqueza não pelas moedas que consegue juntar, mas pelos lucros que essa soma pode produzir.

É, afinal, o que todos desejam: um montante que não cesse de crescer, estejamos trabalhando ou viajando.

Askad disse que, a partir de seus modestos ganhos iniciais, gerou uma reserva de escravos dourados (em referência às moedas de ouro), cada qual trabalhando para produzir mais ouro.

Como trabalhavam para ele, seus filhos também o faziam, e os filhos dos seus filhos, até que dessa concentração de esforços surgiu uma bela renda.

O homem mais rico da babilônia estava citando conceitos que nós conhecemos hoje como juros compostos e renda passiva.

Os juros compostos nada mais são do que aqueles que incidem sobre um montante já acrescido de juros. É como se houvesse um reinvestimento do rendimento.

Por isso, essa definição é também conhecida como “juros sobre juros”.

Por outro lado, a renda passiva é aquela que não depende do esforço de uma atividade.

Isto é, depois que construímos uma renda passiva, não precisamos de um esforço adicional para que a recebamos.

Assista o vídeo e conheça os principais ativos que geram renda.

Portanto, a terceira lição é: “Pôr cada moeda para trabalhar de modo que possa reproduzir-se e trazer-lhes lucro, um rio de riqueza fluindo constantemente para dentro de suas bolsas.”

Proteja seu tesouro contra a perda

O dinheiro que o homem poupa deve ser guardado com firmeza, do contrário corre o risco de perder-se.

Logo, é prudente aprendermos a manusear e proteger pequenos montantes antes de adquirirmos maiores somas.

O primeiro princípio saudável de um investimento é a segurança do capital aplicado. É prudente cobiçar altos ganhos quando o principal corre perigo? Claro que não. O castigo pelo risco é a provável perda.

Por isso, devemos estudar cuidadosamente antes de aplicarmos o nosso tesouro e não podemos nos deixar levar pelo romântico desejo de fazer fortuna rapidamente.

Antes de investirmos, temos que verificar a qualidade do ativo e os riscos da operação.

Um conselho que Arkad nos dá é que não devemos confiar demasiadamente em nossos próprios conhecimentos, porque podemos acabar destinando nossos recursos para algo perigoso.

Por outro lado, o que temos que fazer é procurar a opinião de pessoas que estão acostumadas com negócios e lucros.

Tais conselhos chegam a ter um valor equivalente à soma que desejamos investir.

Na verdade, um valor bem real, já que podem evitar que nós percamos o dinheiro aplicado.

Portanto, a quarta lição é: “Protejam seus tesouros contra a perda, investindo onde o principal esteja a salvo, onde possa ser reivindicado sempre que o desejarem e onde fique claro para vocês que vão realmente conseguir uma bela renda.”

Assegure uma renda para o futuro

A existência de todo homem vai da infância à velhice.

Esse é o caminho da vida, e ninguém pode se desviar dele a menos que ocorra uma fatalidade.

Por isso, cabe a nós providenciar uma renda condizente para os dias futuros, quando não formos mais jovens, e providenciar que a família não fique na penúria, quando já não puder contar conosco para o seu conforto e sustento.

Aquele que adquire crescentes lucros acumulados deve ter o pensamento voltado para os dias futuros.

Deve planejar certos investimentos que dure por muitos anos, que estarão disponíveis quando chegar o tempo que ele tão prudentemente previu.

Nesse sentido, não podemos deixar de assegurar um patrimônio para nossa velhice e a proteção da família, não importa quão prósperos venham se mostrando seus negócios e investimentos.

Para isso, existem diversos ativos no mercado financeiro que geram renda e nos garantirão um futuro mais sólido.

Portanto, a quinta lição é: “Seja previdente quanto às necessidades de sua velhice e quanto à proteção de sua família.”

Aumente sua capacidade para ganhar

Um dos mais vitais remédios contra a falta de dinheiro é ganhar mais. Nesse processo, é importante que tenhamos metas específicas, alcançáveis.

Por exemplo, querer ser rico é um objetivo muito geral. Mas, querer ganhar R$ 2.000,00 por mês é um objetivo tangível, passível de ser buscado.

O homem mais rico da Babilônia nos diz que o desejo é a condição para a realização. Por isso, nossos desejos devem ser fortes e específicos.

Depois que você conseguir seus R$ 2.000,00, vai poder ir em busca de R$ 2.500, R$ 3.000 etc.

A experiência adquirida em conseguir a meta inicial possibilitará que você vá em busca das metas maiores.

Este é o processo por meio da qual a riqueza é acumulada: primeiro pequenas somas, depois maiores, à medida que o homem aprende e se torna capaz.

À proporção que um homem se aperfeiçoa em seu ofício, sua capacidade de ganhar dinheiro também cresce.

Askad recomenda que nos coloquemos na linha de frente do progresso em nossa profissão e não fiquemos parados, sendo passados para trás.

Portanto, a última lição é: “Cultivar suas próprias aptidões, estudar e somar conhecimentos, tornar-se mais habilidoso e agir sempre respeitando a si mesmo.”

O essencial de Arkad

Como síntese das lições do homem mais rico da Babilônia, podemos citar uma de suas colocações.

Arkad diz: “Aprendam portanto a fazer com que seu tesouro trabalhe para vocês. Tornem-no seu escravo.

“Façam filhos dele e os filhos dos filhos dele trabalharem para vocês.

“Assegurem uma renda para o futuro. Olhem para os mais idosos e não esqueçam que dia virá em que também vocês estarão velhos.

“Por isso, invistam seu tesouro com toda a cautela do mundo.

“Taxas exageradas de retorno são sereias enganosas, que cantam, naturalmente, mas para lançar o incauto contra as rochas do desperdício e do remorso.”

A sabedoria de O Homem mais Rico da Babilônia

Neste artigo, vimos os conselhos de um homem cuja história e sabedoria atravessam gerações.

Se colocarmos todas essas dicas em prática, Arkad nos garante que nunca mais ficaremos sem dinheiro. Segundo ele, há mais riqueza para conquistar do que nós podemos imaginar. Há abundância para todos.

Por fim, ele nos alerta que é nosso dever ir e ensinar “essas verdades a todos os súditos honestos do reino, para que também eles possam partilhar com liberdade da ampla riqueza de nossa amada cidade”.

Por isso, não deixe de compartilhar esse artigo com amigos e familiares para que vejamos cada vez menos pessoas em dificuldades financeiras.

Avaliação: O Homem Mais Rico da Babilônia vale a pena?

Sem dúvidas, o livro O Homem Mais Rico da Babilônia vale a pena, não só pelos seus ensinamentos, mas pela forma como eles são transmitidos.

Através de uma linguagem acessível, o autor consegue ensinar os princípios conceitos de educação financeira e investimentos.

Segundo a avaliação dos leitores: 4,9 estrelas.

Portanto, nós recomendamos a leitura dessa obra devido à importância de suas lições para aqueles que querem construir um futuro financeiro sólido.

Nesse sentido, você pode comprar o livro no link a seguir:

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Sobre a editora

A HarperCollins é a segunda maior editora de livros do mundo, considerando aquelas que atendem aos consumidores, e tem operações em mais de 17 países e mais de um século de história.

Contudo, o grupo HarperCollins Brasil, que é o braço nacional da HarperCollins Publishers, iniciou suas operações somente em 2015, passando a englobar outras duas grandes editoras, a Thomas Nelson Brasil e a Harlequin.

Atualmente, ela é uma das maiores editoras no Brasil, tendo publicado centenas de livros ao longo dos anos.

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Escrito por Marcos Moraes Especialista em Investimentos

Marcos Vitor é consultor financeiro, economista (UFC), analista CNPI (APIMEC), especialista em investimentos (ANBIMA) e acredita no poder da educação financeira para transformar vidas.

  • Consultor financeiro
  • Economista (UFC)
  • Analista CNPI (n° 3772)
  • Especialista em Investimentos Anbima (CEA)
  • Criptomoedas (NovaDAX)

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