DPVAT Caixa: Entenda como funciona e use pelo app
Já precisou usar a indenização em acidentes de trânsito? Aqui explicamos como você pode fazer isso pelo DPVAT Caixa.
Artigo escrito por Thiago Sousa em 03 de Outubro de 2023
Se você já tirou a habilitação para dirigir, talvez lembre do seguro obrigatório em caso de indenização no trânsito – que na verdade também é bem útil para quem não possui a CNH. Agora ele é o DPVAT Caixa.
Isso mesmo, o seguro de Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres passa a ser integrado e administrado junto aos serviços da Caixa Econômica Federal.
Por isso, para entender como funciona nessa nova modalidade, quem pode ser beneficiado (não só motoristas!), onde acessar e outras informações importantes, todas serão explicadas abaixo.
O que é DPVAT Caixa?
Como mencionamos acima, a sigla DPVAT quer dizer Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres e foi um seguro criado na década de 70 pela Lei nº 6.194, de 19 de dezembro de 1974.
De forma geral, ele cobre indenizações caso haja vítimas em um acidente de trânsito, sejam elas condutores, passageiros e até pedestres envolvidos no ocorrido.
O DPVAT Caixa é mantido pela Susep – Superintendência de Seguros Privados e administrado pela Caixa Econômica Federal (CEF). Ou seja, todas as solicitações agora são feitas pela CEF.
Para fazer isso, você pode ir até uma agência física da Caixa e fazer a solicitação ou então fazer isso direto pela internet pelo App DPVAT Caixa.
Caixa Econômica Federal
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Como abrir sua conta
Para solicitar a abertura de conta na Caixa Econômica Federal, é muito simples:
1. Clique no botão ‘Abra sua conta'
2. Localize e compareça à uma agência da CAIXA de sua preferência, apresentando a documentação listada:
- CPF e RG
– Comprovante de residência
– Comprovante de matrícula (para a Conta Universitária)
3. Na agência, preencha e assine os formulários de adesão;
4. Receba o seu cartão e comece a movimentar sua conta, na hora. -
Mais informações
- Prós
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Movimentações ilimitadas:
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Mais facilidade na aprovação de crédito, com a conta corrente;
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Portabilidade de Salário com vantagens especiais;
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Confecção de cadastro para início de relacionamento GRÁTIS.
- Contras
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A CAIXA não realiza abertura de Conta Corrente na CAIXA pela Internet ou telefone. Apenas nas agências físicas.
VEJA TAMBÉM: Financiamento Caixa imóvel usado: confira como solicitar (e dicas ao final)
Como baixar o app DPVAT Caixa e fazer a solicitação
Se você precisa solicitar o serviço de indenização app ou só quer fazer o cadastro para ver como funciona, basta:
- Baixar o app DPVAT disponível na Play Store ou na App Store;
- Selecione a opção “Entrar” e coloque sua conta;
- Caso não tenha conta, basta ir em “Cadastre-se” e preencher com as informações solicitadas como CPF, nome e outros dados.
- Depois vá em “Quero solicitar minha indenização DPVAT”;
- Acesse “Iniciar solicitação”;
- Depois, você deve preencher com todos os dados do acidente;
- Escolha ao tipo de indenização (Despesas de Assistência Médica e Suplementares, Invalidez Permanente ou Morte);
- Preencha com seus dados e anexe todos os documentos pedidos (abaixo mostramos quais documentos são esses);
- Por fim, basta autorizar para que o crédito da indenização seja depositado na conta Poupança Social Digital Caixa.
Depois disso, você consegue acompanhar a solicitação na tela principal do aplicativo.
Vale lembrar que o resultado da análise do pedido sai em até 30 dias a partir do momento que todos os documentos são entregues. Por isso, se houver algum documento pendente, os 30 dias só começam a contar depois de tudo regularizado.
Aplicativo DPVAT Caixa
Caixa Econômica Federal
Quais são os tipos de indenização?
O DPVAT Caixa cobre os seguintes tipos de indenização:
- Despesas de Assistência Médica e Suplementares (DAMS): gastos da vítima do acidente relacionado a medicamentos, fisioterapias, próteses e outros relacionados a isso. No caso da DAMS, o valor de indenização é de até R$2,7 mil.
- Invalidez Permanente (IP): ocorre em casos em que por conta do acidente de trânsito, a vítima perde ou tem as suas funcionalidades (como andar, comer, falar e outras funções normais). A invalidez pode ser parcial ou total e no caso da IP, o valor de indenização é de até R$13,5 mil
- Morte: ocorre em casos em que a vítima faleceu no acidente de trânsito. No caso de, o valor de indenização é de até R$13,5 mil.
Documentos solicitados e valores da indenização
Em cada tipo de indenização os documentos exigidos pelo DPVAT Caixa podem ser diferentes.
Despesas de Assistência Médica e Suplementares
Nos casos da indenização DAMS, é necessário:
- Documento de identidade da vítima e do procurador/representante legal (como o RG);
- Boletim de ocorrência do acidente;
- Boletim do atendimento médico-hospitalar (feito até 15 dias após o acidente);
- Comprovante de residência;
- Laudos, prescrições e relatórios médicos;
- Todos os comprovantes das despesas de serviços e produtos médicos usados por conta do acidente.
Invalidez Permanente
- Documento de identidade da vítima e do procurador/representante legal;
- Boletim de ocorrência do acidente;
- Boletim do atendimento médico-hospitalar (feito até 15 dias após o acidente);
- Comprovante de residência;
- Laudo do Instituto Médico Legal (IML) sobre o acidente;
- Em caso de existência, relatório médico das lesões que ocorreram no acidente.
Morte
- Documento de identidade da vítima e do procurador/representante legal;
- Boletim de ocorrência do acidente;
- Comprovante de residência;
- Certidão de óbito da vítima(s);
- Documento que comprove grau de parentesco – em caso de familiares envolvidos no acidente;
O que não está coberto pelo DPVAT?
Vale ressaltar que não são todos os tipos de acidente que são cobertos pelo DPVAT Caixa. Não são cobertos os:
- Acidentes sem vítimas;
- Danos pessoais causados por veículos não terrestres (como helicóptero);
- Multas e fianças que o condutor ou proprietário do veículo levaram no momento do acidente;
- Acidentes fora do Brasil;
- Acidentes com veículos estrangeiros que estavam no Brasil;
- Acidentes em que o veículo não tenha sido o que causou danos;
- Acidentes que tenham tido somente danos materiais (como batida de carro não tão grave, roubo de veículo e outros);
- Despesas que são de ações criminais;
- Danos pessoais causados por radiação ionizante ou contaminações de qualquer tipo de combustível nuclear, ou resíduo de combustão de matéria nuclear.
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Escrito por Thiago Sousa Redator
Analista de conteúdo apaixonado por tecnologia e poliglota que usa o marketing de conteúdo para proporcionar acesso fácil à educação sobre finanças pessoais.