A carta de demissão precisa ser feita a mão? Entenda!
Em algumas situações é preciso saber fazer uma carta de demissão a mão, entenda quais são.
Artigo escrito por Equipe Mobills
em 28 de Agosto de 2024
Pedir demissão pode ser um momento delicado e um tanto quanto incômodo. Sendo assim, em alguns casos, é preciso que a carta de demissão seja feita a mão, explicando o motivo do desligamento.
Afinal de contas, mesmo que a saída da empresa seja para alçar novos voos que farão a sua vida profissional melhor ou ganhar mais dinheiro, ninguém quer parecer mal agradecido.
Neste texto, vamos te dar algumas dicas importantes sobre como fazer isso. Está pronto? Boa leitura!
A carta de demissão se torna um documento necessário nos casos de desligamento em que o trabalhador decide deixar a empresa por vontade própria.
É importante que esse desligamento seja feito da maneira certa para que novas oportunidades sejam possíveis no futuro, caso você fique sem emprego ou queria retornar a empresa.
Uma maneira amigável de fazer isso é redigir uma carta feita à mão para que os seus empregadores estejam cientes da sua vontade ou necessidade.
O motivo do desligamento não precisa ser exposto, então não precisa contar todos os detalhes no texto. Uma prática interessante, e que pode fazer com que a carta nem seja necessária é processo de demissão consensual.
O que precisa ter na minha carta de demissão?
A primeira característica a ser destacada é a forma com que a carta de demissão é escrita, qual seja, a próprio punho. Além disso, o texto deve conter alguns elementos básicos como:
Nome completo do requerente (você);
Nome da empresa;
Último cargo ocupado;
Assinatura.
Fora isso, se resuma a explicar os seus motivos, sem detalhes, para deixar a empresa. Não é uma boa ideia explanar más experiências dentro da companhia, já que isso pode fechar portas necessárias no futuro.
Ao contrário, dedique um pequeno parágrafo agradecendo o seu tempo de experiência, aprendizados e crescimento profissional dentro da organização.
Se eles não existirem, se limite a notificar a sua demissão com os itens da nossa lista. Um simples “por motivos pessoais/profissionais” pode ser suficiente.
Quais são os meus direitos ao pedir demissão?
Nos casos de demissão voluntária, o colaborador tem alguns direitos que precisam ser garantidos, como por exemplo:
Saldo de salário: devido aos dias trabalhados antes de pedir demissão.
Férias proporcionais com adicional de 1/3: independentemente do tempo trabalhado.
Vale lembrar que um dos deveres é o aviso prévio. A carta deve ser entregue ao empregador pelo menos 30 dias antes da data de saída, caso contrário, o colaborador deve pagar uma multa à empresa.
No entanto, é possível ter uma ideia do valor que você vai receber ao sair da empresa, usando a Calculadora de Rescisão da Mobills.
O que é demissão consensual?
A demissão consensual é o que pode anular a necessidade de uma carta. Neste tipo de processo, o colaborador avisa a empresa de seu desligamento de forma oral e caso ambos os lados concordem, é possível fazer um acordo onde todos saem ganhando.
É indicado tentar esse tipo de demissão antes de partir direto para a voluntária. Dessa forma o colaborador não perde o direito à multa do FGTS e outros valores devidos.
Por último, quando falamos de carta de demissão é importante lembrar da quantidade de cópias, que deve ser de pelo menos três.
Uma delas fica com você, outra é entregue ao sindicato para averiguar o motivo da demissão e a original fica com o departamento pessoal da empresa.
Cuidados adicionais ao pedir demissão
Lembre-se que, ao pedir demissão, não é possível sacar o FGTS ou ter acesso ao seguro desemprego, portanto esteja certo do vai fazer, para não atrapalhar seu planejamento financeiro.
Analise seu orçamento familiar e entenda o melhor momento para tomar esse passo tão importante na vida de qualquer profissional.
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