Como morar sozinho? Veja 5 dicas para te ajudar!

Está em busca de liberdade, mas não sabe como morar sozinho? A pergunta pode parecer um pouco estranha, mas é preciso se planejar para quando este momento da sua vida chega.

É claro que muitas pessoas sonham com o momento de sair da casa dos pais e conquistar a liberdade que tanto desejam.

Porém, fazer isso sem ter um bom planejamento pessoal, principalmente, financeiro pode fazer do seu sonho um pesadelo.

Além disso, o que muitos não sabem é que para morar sozinho não basta ter condições financeiras para bancar as despesas, é necessário disciplina e responsabilidade.

Leia também: Como Organizar sua Vida Financeira – Entenda como funciona o planejamento na prática [Resenha]

Quais os desafios de morar sozinho?

Se você está pensando em morar sozinho, precisa saber quais desafios te esperam nessa nova jornada.

Além disso, ter dúvidas sobre o que é preciso ter em um primeiro momento é comum. E um dos principais questionamentos é até de quanto custa morar sozinho.

Por este mesmo motivo, fazer as contas de quanto você vai gastar e quanto pode pagar é essencial. Lembre-se de criar um orçamento de tudo antes de se mudar.

Apesar disso, 79% das pessoas que moram sozinhas não se planejaram financeiramente para isso.

É o que mostra uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

E uma consequência disso é justamente o endividamento por conta dos gastos que não batem com o que a pessoa ganha.

Veja também: 17 Despesas mensais para cortar e otimizar o orçamento

4 Dicas de como morar sozinho

Se você está pensando em como morar sozinho e não sabe por onde começar, nós iremos te ajudar.

Abaixo separamos algumas dicas para você se organizar e não se enrolar neste momento da sua vida. Confira!

1. Pague todas as suas dívidas

Se você tem dívidas a serem pagas o ideal é quitá-las primeiro para depois começar a se planejar morando sozinho.

Assim é possível evitar comprometer toda a sua renda, até porque ninguém quer isso, certo?

Mas caso ainda não tenha todo o dinheiro para quitar o que já está em andamento, o ideal é continuar na casa dos pais e esperar um pouco mais de tempo.

2. Tenha uma reserva financeira

Além de quitar as dívidas, é preciso criar uma reserva de emergência para o caso de acontecer algum tipo de imprevisto.

Acredite, imprevistos são mais comuns do que você imagina. Tanto em reparos na casa quanto uma demissão inesperada.

Lembre-se que a sua reserva financeira precisa ser o suficiente para cobrir as suas despesas fixas entre seis e 12 meses.

3. Saiba todos os gastos fixos que terá

Agora que você já pagou todas as suas dívidas e tem a reserva de emergência necessária, é preciso saber de quanto serão os gastos com despesas fixas e variáveis.

Será preciso definir qual padrão de vida você consegue bancar atualmente com o que recebe. E nada de querer ter um padrão que não pode arcar.

Procure por imóveis que estejam dentro do limite de valor estabelecido por você. Além disso, pense em todos os gastos que você terá, como:

• Aluguel e condomínio (leve em consideração a média da região desejada);
• Contas de consumo (água, luz e gás);
• TV, telefone, internet e celular;
• Plano de saúde (caso tenha);
• Serviços por assinatura (como Netflix, Spotify, Disney e Amazon Prime);
• Supermercado;
• Serviço de limpeza (se for contratar);
• Mensalidade da academia, faculdade, curso.

Caso você tenha um carro, é preciso incluir também as parcelas, manutenção, IPVA e seguro.

4. Calcule as despesas variáveis

Você já sabe quanto vai gastar nas despesas fixas, agora chegou o momento de pensar nas despesas variáveis.

Mas o que incluir? Gastos com roupas, farmácias, eletrônicos, cinema, teatro, transporte e até mesmo cursos.

A ideia é fazer uma média mesmo de quanto você gastaria por mês em cada um desses quesitos, já que eles podem variar de mês para mês.

Porém, é importante ter esses valores anotados no seu orçamento mensal.

5. Faça o seu planejamento de acordo com a sua renda

Com todos os gastos anotados você já tem uma base para realizar o planejamento de acordo com a sua renda mensal.

E existe uma regra bastante conhecida para criar o planejamento é a dos 50-30-20. Abaixo vamos explicar como ela funciona!

• 50% para gastos essenciais;
• 30% para momentos de lazer e desejos pessoais;
• 20% para prioridades financeiras (como financiamentos e investimentos).

É claro que você pode alterar essas porcentagem da forma que achar melhor. Mas é importante encontrar um equilíbrio para as suas contas de acordo com as suas prioridades.

Lembre-se também de considerar o seu salário líquido e não o bruto na hora de realizar as contas.

Um cartão de crédito pré-pago pode ser um caminho para quem busca controlar melhor os gastos e não se perder durante o processo de mudança de vida.

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Leia também: 15 dicas de planejamento financeiro para iniciantes