FIES: regras e como se inscrever no financiamento estudantil
Para quem deseja cursar uma faculdade particular o FIES para ser o acesso para o sonho da qualificação profissional, descubra as regras e como se inscrever!
Artigo escrito por Amanda Pessoa em 26 de Janeiro de 2024
Para quem quer entrar na faculdade e deseja começar um financiamento estudantil, precisa conhecer mais sobre o FIES.
Este tipo de programa educacional icentiva a população a entrar em cursos superiores por todo Brasil, para entender melhor continue lendo o artigo e descubra todos os detalhes.
FIES: o que é?
O FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior) é um programa do Ministério da Educação (MEC) que oferece financiamento estudantil com juros quase zero para estudantes de cursos superiores não gratuitos e com avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).
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Como funciona o FIES?
O FIES funciona como um financiamento, onde o estudante se inscreve no programa, caso seja selecionado e assina um contrato de FIES com Caixa Econômica Federal ou o Banco do Brasil, que são os agentes financeiros do programa.
O estudante pode financiar até 100% do valor da mensalidade do curso, de acordo com a sua renda familiar mensal bruta per capita e o valor do curso.
O financiamento tem três fases: a de utilização, a de carência e a de amortização.
Fase utilização:
O estudante paga apenas uma parcela trimestral referente aos juros do financiamento, que é de até R$ 150,00.
Fase de carência:
Começa após a conclusão do curso ou o encerramento da matrícula, o estudante continua pagando a parcela trimestral dos juros por um período de 18 meses.
Fase de amortização:
Ela tem duração de até 14 anos, o estudante começa a pagar as prestações do financiamento, respeitando o seu limite de renda.
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Como se inscrever no FIES?
O processo seletivo do FIES ocorre duas vezes por ano, geralmente nos meses de fevereiro e julho. O estudante pode escolher até três opções de curso e instituição de ensino e alterá-las durante o período de inscrição.
Para se inscrever no FIES, é preciso seguir alguns passos:
- Acessar o site do FIES e clicar em “Minha inscrição”.
- Informar o CPF, a data de nascimento e o e-mail válido.
- Preencher os dados pessoais, socioeconômicos e acadêmicos solicitados.
- Escolher até três opções de curso e instituição, em ordem de preferência.
- Aguardar o resultado da pré-seleção, que é divulgado no site do FIES e no e-mail cadastrado.
- Se pré-selecionado, completar a inscrição no SisFIES e validar as informações na Comissão Permanente de Supervisão e Acompanhamento (CPSA) da instituição escolhida.
- Comparecer a um agente financeiro do FIES, que pode ser a Caixa Econômica Federal ou o Banco do Brasil, para formalizar o contrato de financiamento.
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Quem pode participar do FIES?
Para se inscrever, o estudante precisa:
- Ter participado do Enem a partir da edição de 2010 e obtido média nas provas minimo 450 pontos
- Ter nota na redação superior a zero;
- Possuir renda familiar mensal bruta per capita de até 3 salários mínimos;
- Escolher um curso superior não gratuito e com avaliação positiva no Sinaes;
- Não ter concluído outro curso superior;
- Possuir uma conta corrente na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil;
- Não ter sido beneficiado pelo FIES anteriormente.
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Como sai o resultado das incrições do FIES?
O resultado das inscrições do FIES é divulgado em uma única chamada e os pré-selecionados devem complementar as informações no sistema e comparecer à instituição de ensino para validar os documentos. Os não pré-selecionados podem manifestar interesse em participar da lista de espera.
Além das vagas ofertadas no processo seletivo regular, o FIES também disponibiliza vagas remanescentes, que são aquelas não preenchidas no processo seletivo regular.
As vagas remanescentes podem ser ocupadas por estudantes que atendam aos requisitos do programa e que não tenham sido pré-selecionados no processo seletivo regular ou que tenham sido pré-selecionados em cursos sem formação de turma.
Quem criou o FIES?
O FIES foi criado pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001 , durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. O objetivo era ampliar as oportunidades de acesso ao ensino superior para estudantes de baixa renda. O programa substituiu o Programa de Crédito Educativo (PCE/CREDUC), que vigorou entre 1976 e 1999.
Desde a sua criação, o FIES passou por diversas mudanças para adequar-se às demandas sociais e econômicas do país.
Em 2010, durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi criado o Fundo Garantidor do FIES (FG-Fies), que é um fundo público destinado a garantir o pagamento das dívidas dos estudantes inadimplentes.
Em 2015, durante o governo da presidente Dilma Rousseff, foram estabelecidos novos critérios de elegibilidade, como a exigência de nota mínima no Enem e o limite de renda familiar.
Em 2018, durante o governo do presidente Michel Temer, foi criado o Novo FIES, que dividiu o programa em duas modalidades: o FIES, com juros zero e financiado pelo Tesouro Nacional, e o Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies), com juros variáveis e financiado por bancos privados.
Afinal, vale a pena fazer o FIES?
O FIES é uma excelente oportunidade para quem sonha em cursar uma graduação em uma instituição de ensino superior não gratuita e com qualidade.
Com o financiamento estudantil, o estudante pode pagar as mensalidades do curso de forma facilitada e compatível com a sua renda. Se você se interessou pelo programa, não perca tempo e se inscreva no FIES 2024!
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Escrito por Amanda Pessoa Analista de Conteúdo Pleno
Jornalista com MBA em marketing de serviços ao consumidor, especialista em produção de conteúdo e análise de SEO. Experiência na construção de jornada do cliente na aquisição de produtos financeiros, como empréstimo e cartão de crédito.
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