O Programa de financiamento imobiliário Minha Casa Minha Vida uma iniciativa do Governo Federal que ajuda pessoas de baixa renda a comprarem a casa própria, passa por atualizações em 2025.
Recentemente a Caixa anunciou um investimento de R$ 123,5 bilhões para o programa Minha Casa Minha Vida pelo Conselho Curador do FGTS, dando mais oportunidades aos brasileiros.
Dessa forma os cidadãos podem usar o subsidio para o financiamento imobiliário e comprar a casa própria. Para entender como funciona, continue lendo e descubra tudo!
O que é o Minha Casa Minha Vida?
O Programa Minha Casa Minha Vida foi criado em 2009 pelo Governo Federal com a intenção de proporcionar a compra da casa própria para famílias de baixa renda.
Em 2025 o programa passa por uma mudança para atender mais famílias da classe média com renda mensal até R$ 12 mil, anteriormente a renda mensal era de R$ 8 mil.
Dessa forma a nova faixa do programa contempla:
Renda familiar: de R$ 8 mil a R$ 12 mil;
Valor do imóvel para financiar: até R$ 500 mil;
Tempo de financiamento: em até 420 meses (35 anos);
Juros projetado pelo Governo: 10,5% ano ano.
O que falta saber sobre a nova faixa do Minha Casa Minha Vida
Quando começará a ser ofertado esse financiamento;
Se haverá alteração no teto de renda para as áreas rurais;
Se habitações voltadas para essa faixa serão incluídas em projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC);
Se o financiamento valerá apenas para famílias que ainda não têm imóvel registrado (como acontece nas demais faixas).
Quem pode se inscrever no Minha Casa Minha Vida?
Para participar do financiamento Minha Casa Minha Vida, as famílias precisam preencher os seguintes requisitos:
Não possuir imóvel em seu nome;
Título das propriedades seja prioritariamente entregue a mulheres;
Famílias que tenham uma mulher como responsável pela unidade familiar;
Famílias que tenham na composição familiar pessoas com deficiência, idosos e crianças e adolescentes;
Famílias em situação de risco e vulnerabilidade;
Famílias em áreas em situação de emergência ou de calamidade;
Famílias em deslocamento involuntário em razão de obras públicas federais;
Famílias em situação de rua;
Renda familiar anual de até R$ 96 mil, para moradores da área rural;
Renda familiar bruta mensal até R$ 12 mil para moradores da área urbana.
É importante saber também que o programa Minha Casa Minha Vida não leva em consideração alguns benefícios que constam na renda, como benefícios do INSS e assistenciais, como:
É importante lembrar que o programa, de 2020 a 2022, foi denominado Casa Verde e Amarela. Em 2023, com a mudança de governo, foi reintroduzido com o nome original, e o governo lançou o Minha Casa Minha Vida.
O programa é voltado para residentes em áreas urbanas e famílias de áreas rurais e, ao todo, são 6 modalidades.
A divisão de acordo com faixas de renda acontece da seguinte maneira:
Faixa
Renda bruta familiar mensal
Urbano 1
até R$ 2.640
Urbano 2
R$ 2.640,01 a R$ 4.400
Urbano 3
R$ 4.400,01 a R$ 8.000
Urbano 4
R$ 8.001,00 A R$ 12.000,00
Faixa de renda área urbana
Faixa
Renda bruta familiar anual
Rural 1
até R$ 31.680
Rural 2
R$ 31.680,01 até R$ 52.800
Rural 3
R$ 52.800,01 até R$ 96.000
Faixa de renda área rural
Para os participantes da Faixa 1 é possível ser contemplado com unidades habitacionais subsidiadas.
Elas podem ser construidas com o Orçamento Geral da União ou através de financiamentos habitacionais com recursos do FGTS.
Para cidadãos que participarem do programa e sejam beneficiários que recebam BPC ou participantes do Bolsa Família, o imóvel será 100% gratuito.
Pagamento do financiamento Minha Casa Minha Vida
Após conseguir a compra da casa por meio do programa habitacional, as famílias precisão arcar com as parcelas mensais.
Todas as parcelas são estabelecidas de acordo com as rendas e serão fixas durante todo o período do financiamento.
Como se inscrever no Minha Casa Minha Vida?
A inscrição no Minha Casa Minha Vida varia de acordo com a faixa de renda brutal anual na qual a família se enquadra.
Para a Faixa 1, a inscrição é feita por meio de um cadastro no plano de moradias do governo na prefeitura da cidade em que reside.
Dessa maneira, o cadastro no Minha Casa Minha Vida é feita pelo sistema do Cadastro Único (CadÚnico), pois é por lá que as famílias colocam os seus dados e têm acesso aos principais programas sociais.
Para fazer a consulta do Minha Casa Minha Vida, basta acessar o site do CadÚnico e seguir as instruções para cadastrar a família no sistema.
Para as famílias das faixas 2 e 3, o contrato de financiamento Minha Casa Minha Vida pode ser feito pelas unidades organizadoras e pelo Financiamento imobiliário Caixa.
A família deve buscar o imóvel que deseja e depois repassar os documentos para financiamento imobiliário para que seja feita a análise de crédito e a simulação do financiamento do imóvel.
Em caso de aprovação, basta apresentar a documentação para o corretor de imóveis ou instituição financeira para finalizar a compra.
Simulação do Minha Casa Minha Vida
Para ter uma noção de como fica as parcelas e taxas de um financiamento de imóvel, é possível usar o Simulador de Imóvel da Mobills.
Porém, para saber de forma específica como simular dentro do próprio programa, basta:
Parte do programa do Minha Casa Minha Vida é a concessão do subsídio, que é o pagamento de parte do valor da entrada do imóvel pelo governo.
O benefício é concedido para famílias da faixa 1 e da faixa 2, além disso elas podem usar os recursos do FGTS para comprar imóvel.
O subsídio vai até R$ 55 mil. Em unidades oriundas de retrofit (quando um imóvel antigo é restaurado para preservação ou adequação às normas vigentes), o imóvel pode ter valor até 40% superior ao limite.
Para as famílias da faixa 3, não há subsídio na entrada do imóvel, pois elas têm direito à diminuição da taxa de juros.
Os cotista do FGTS (quem tem saldo na sua conta do Fundo de Garantia), por sua vez, têm direito a financiamento com taxas (em termos anuais) mais baixas.
Faixa
Renda
Taxas de juros
Taxas de juros
Taxas de juros
Taxas de juros
—
—
Cotista do FGTS
Cotista do FGTS
Não cotista do FGTS
Não cotista do FGTS
—
—
Norte e Nordeste
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
Norte e Nordeste
Centro-Oeste, Sudeste e Sul
1
Até R$ 2.000
4%
4,25%
4,50%
4,75%
1
R$ 2.000,01 a R$ 2.640
4,25%
4,50%
4,75%
5%
2
De R$ 2.640,01 a R$ 3.200
4,75%
5%
5,25%
5,50%
2
De R$ 3.200,01 a R$ 3.800
5,50%
6%
—
—
2
De R$ 3.800,01 a R$ 4.400
6,50%
7%
—
—
3
De R$ 4.400,01 a R$ 8.000
7,66%
8,16%
—
—
Tabela com valores das taxas de juros em termos anuais do financiamento Minha Casa Minha Vida. Fonte: Governo federal
E o Programa Casa Verde e Amarela?
Depois de muitos anos de atuação, o Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) foi substituído pelo Casa Verde e Amarela pela Lei nº 14.118, de 12 de janeiro de 2021.
A ideia é a mesma: facilitar o acesso a pessoas de baixa renda para que tenha condições de conquistarem sua própria casa ou apartamento por meio do financiamento imobiliário.
Nessa modalidade, é possível financiar imóvel em área urbana ou então reformar/adaptar o imóvel para famílias que possuem membros PCDs (Pessoas com Deficiência).
Além disso, nessa modalidade o financiamento podem participar famílias que tenham renda de até R$8 mil e não podem participar as famílias que recebem até R$1.800.
Além disso, o valor máximo do financiamento não pode ultrapassar R$264 mil.
Vale a pena participar do Minha Casa Minha Vida em 2025?
Quem se encaixa em uma das categorias acima e quer ter um imóvel para chamar de seu, mas nunca teve condições para isso, esta diante de uma boa oportunidade.
Porém, assim como todo crédito, é preciso analisar se faz sentido para no planejamento financeiro e se as condições do financiamento estão boas para que seja de fato um sonho sendo realizado.
Para descobrir isso, é preciso ter um controle preciso do orçamento, pois somente assim poderemos fazer previsões dos nossos ganhos e despesas futuras.
Nesse sentido, é preciso ter uma boa ferramenta de gerenciamento financeiro, como uma planilha ou um app como o gerenciador financeiro da Mobills.
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