Principais fundos de criptomoedas: Conceito e funcionamento

As moedas digitais vêm ganhando espaço no mercado nos últimos anos, com cada mais empresas e pessoas investindo nelas. Por isso, é importante conhecer os fundos de criptomoedas. 

Isso porque, diante de seu crescimento e de suas vantagens, é essencial que o investir conheça as várias formas de se investir em criptomoedas. 

Nesse artigo, vamos entender o que são fundos de criptomoedas, como funcionam e quais são os principais do mercado brasileiro. 

Principais fundos de criptomoedas 

Dentre os principais ETFs, fundos de índice, negociados no Brasil, podemos citar: 

• QBTC11 e BITH11 (fundo de Bitcoin); 
• ETHE11 e QETH11 (Ethereum); 
• HASH11 (mix de criptomoedas). 

Dentre os principais fundos abertos, podemos citar: 

• BLP Digital 100 FIM IE; 
• QR Blockchain Assets FIM IE; 
• Vitreo Criptomonedas FIC FIM IE; 
• Hashdex 100 Nasdaq Crypto Index FIM IE; 
• QR BTC Max FIM IE; 
• Hashdex Bitcoin Full 100 FIC FIM IE; 
• Hashdex 40 Nasdaq Crypto Index FIC FIM; 
• A5 Bohr Arbitrage Cripto FIM IE. 

Naturalmente, essa lista não é recomendação de compra, mas tem apenas fins informacionais. 

O que são fundos de criptomoedas? 

Fundos de criptomoedas são fundos de investimento cujo objetivo é se expor ao mercado de criptoativos de acordo com determinada estratégia. 

Os fundos de investimento são instrumentos financeiros que reúnem os recursos de vários investidores para que sejam aplicados em conjunto. 

No caso dos fundos de criptomoedas, o gestor aplica o dinheiro de vários investidores em ativos que estejam relacionados à estratégia do fundo. 

Por exemplo, existem fundos de Bitcoin que se expõem somente a este ativo, querendo superar seu preço ou simplesmente acompanhar. 

Por outro lado, existem aqueles fundos que se expõe a outras criptomoedas ou a uma combinação de várias delas. 

Como funcionam os fundos de criptomoedas? 

Os fundos de investimento foram criados para facilitar o processo de investimento, tendo em vista que eles contam com a gestão profissional e com uma diversificação de baixo custo. 

Além disso, eles conseguem acessar mercados e ativos que os investidores normalmente não conseguem acessar por conta própria. 

No caso dos fundos de criptomoedas, os gestores vão investir a maior parte do patrimônio do fundo em criptoativos, para superar ou acompanhar determinado índice de referência. 

Contudo, os fundos de criptomoedas têm uma particularidade, que é o fato de eles serem os responsáveis por fazer a guarda dos ativos. 

Isso é um diferencial, pois em outros ativos, como ações e títulos de renda fixa, o investidor não precisa ter um cuidado especial para fazer a custódia dos seus investimentos. 

Mas, no caso das criptomoedas, os investidores normalmente usam uma wallet (carteira) para proteger suas moedas dos hackers e da regulação governamental. 

Nesse sentido, a partir do momento que o investidor compra criptos através de fundos, ele não precisa mais se preocupar com isso, pois passa a ser responsabilidade do fundo. 

Fundos de criptomoedas no Brasil valem a pena? 

Os fundos de criptomoedas no Brasil são uma excelente opção para quem deseja se expor aos criptoativos, mas será que valem a pena? Para responder essa pergunta, é preciso analisar alguns fatores. 

Em primeiro lugar, se o investidor quiser investir somente no Bitcoin ou no Ethereum, os fundos não são tão necessários no quesito investimento propriamente dito. 

Contudo, como eles fazem a guarda dos ativos, isso pode ser um diferencial, pois eles substituem o investidor nessa responsabilidade. 

Por outro lado, quando falamos de um mix de várias criptomoedas, os fundos de investimento podem ser mais atrativos, pois eles oferecem uma diversificação de baixo custo. 

Ou seja, ao invés do investidor ter o trabalho de investir e guardar cada uma das moedas, o fundo já faz isso de modo mais simples.