No mercado, existem algumas categorias para diferenciar seus participantes, como investidor profissional, qualificado e não-residente.
Isso porque, é preciso diferenciar os investidores para que eles possam ser tratados adequadamente de acordo com suas realidades.
Neste artigo, entenderemos o que é investidor profissional e quais são os requisitos para se tornar um. Então, vamos nessa?
O investidor profissional é uma categoria definida pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para classificar investidores com maior conhecimento e experiência no mercado financeiro.
Essa segmentação permite ao órgão regulador criar legislações específicas que atendam às diferentes necessidades e níveis de sofisticação de cada grupo.
De forma geral, os investidores são divididos em quatro categorias principais:
A seguir, vamos detalhar os critérios necessários para se enquadrar como investidor profissional e explorar as vantagens dessa classificação.
Para se qualificar como investidor profissional, é necessário cumprir pelo menos um dos critérios definidos pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Abaixo estão os requisitos:
- Instituições financeiras: bancos, corretoras e outras entidades reguladas pelo mercado financeiro.
- Companhias seguradoras e sociedades de capitalização: empresas do setor de seguros e capitalização.
- Entidades de previdência complementar: fundos de previdência abertos ou fechados.
- Patrimônio líquido mínimo: possuir um patrimônio líquido de, no mínimo, R$ 10.000.000,00 e atestar formalmente sua condição de investidor profissional.
- Fundos de investimento e clubes de investimento: desde que a carteira seja gerida por um administrador autorizado pela CVM.
- Profissionais do mercado financeiro: agentes autônomos, administradores de carteira, analistas e consultores de valores mobiliários, mas apenas em relação aos seus próprios recursos.
- Investidores não-residentes: aqueles que não possuem domicílio fiscal no Brasil.
Além disso, é possível obter a classificação de investidor profissional mediante a comprovação de conhecimento técnico, obtida por meio de certificações reconhecidas, como CGA, CNPI, CEA, CFP, CFA, entre outras.
Essa segmentação garante acesso a produtos financeiros mais sofisticados, mas exige um maior nível de responsabilidade e preparo por parte do investidor.
O investidor profissional pessoa física é alguém com um alto patrimônio ou que possui um elevado conhecimento sobre investimentos.
Então, só por isso, já existe grande vantagem, pois é uma pessoa apta a construir um futuro financeiro sólido.
Além disso, esse tipo de investidor também tem acesso a alguns produtos financeiros diferenciados, como:
Nesse sentido, o investidor profissional tem acesso a uma gama muito maior de produtos, o que também é uma vantagem.
Por outro lado, por pertencer a essa categoria, esses investidores não precisam receber alguns documentos obrigatórios a outros investidores.
Ademais, esses produtos diferenciados podem acabar tendo riscos maiores, o que pode ser um ponto de atenção.
Por isso, é importante que o investidor profissional fique atento para não acabar comprando um ativo inadequado.
Se alguém cumpre os requisitos para se enquadrar na categoria, vale sim a pena ser investidor profissional. Isso porque, ele terá acesso a muito mais investimentos.
Contudo, ter isso como um objetivo em si mesmo não vale a pena, ou seja, não é interessante “forçar” a categorização.
Por isso, é importante entender sua realidade de vida e seus objetivos para entender se vale a pena ou não ser investidor profissional.
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