O saldo da poupança de todos os brasileiros é superior a um trilhão de reais, fazendo, assim, com que ela seja um dos investimentos mais utilizados pelos investidores.
Contudo, o que é a poupança? E será que, com a taxa de juros nesse patamar, está valendo a pena investir nela?
Nesse artigo, aprenderemos o que é a poupança, como ela funciona e se vale a pena fazer esse investimento. Então, vamos nessa?
O que é a poupança?
A poupança é um investimento de renda fixa padronizado entre todas as instituições financeiras que oferecem esse produto.
Em outras palavras, a mesma rentabilidade e liquidez que serão encontradas na poupança do banco A é a mesma do banco B.
Além disso, você poderá resgatar seu dinheiro a qualquer momento, sem a incidência do Imposto de Renda sobre o rendimento.
No que diz respeito ao risco, o investidor estará incorrendo no risco de crédito, que é a possibilidade de o banco não devolver o seu dinheiro por algum motivo.
Contudo, se o banco não devolver seu dinheiro por conta de falência, o investidor receberá até R$ 250.000,00 do Fundo Garantidor de Crédito.
Por fim, os juros da poupança hoje dependem do patamar em que está a taxa Selic, como veremos a seguir.
Quanto rende a poupança?
Atualmente, o rendimento da poupança é 6,17% ao ano. Mas, por quê? Por conta da regra da rentabilidade desse produto:
Se a Selic for maior que 8,5% a.a, a poupança renderá 0,5% a.m + TR*; e
Se a Selic for menor que 8,5% a.a, a poupança renderá 70% da Selic + TR*.
Como a Selic está em um patamar acima de 8,5% ao ano, então os juros da poupança é 0,5% ao mês, que é equivalente a 6,17% ao ano.
Contudo, é importante lembrar que rendimento da poupança só acontece no dia do aniversário da aplicação. Isto é, se você investiu dia 10, os juros vão ser creditados na sua conta no dia 10 seguinte.
Veja, como nos últimos anos, a taxa DI (100% do CDI) superou a Poupança:
É possível perder dinheiro na poupança?
Sim, é possível perder dinheiro na poupança, mas de uma forma mais silenciosa. Aqui estão os principais jeitos de isso acontecer:
1. Inflação maior que o rendimento
A poupança rende pouco (hoje, 0,5% ao mês + TR se a Selic estiver acima de 8,5%). Se a inflação sobe mais que isso, o poder de compra do seu dinheiro diminui. Ou seja, você pode até ver seu saldo crescer, mas no mundo real, ele compra menos coisas.
2. Confisco governamental (histórico do Brasil)
O caso mais famoso foi o Plano Collor em 1990, quando o governo bloqueou os saldos acima de um determinado valor para tentar conter a inflação. Não é comum e, hoje, é extremamente improvável de se repetir, mas já aconteceu.
3. Quebra do banco (mas com limites)
Se um banco falir, o FGC (Fundo Garantidor de Créditos) cobre até R$ 250 mil por CPF e por instituição. Se você tiver mais que isso em um único banco e ele quebrar, pode perder o que excede esse limite.
Por isso, vale a pena ter contas em bancos sólidos e tradicionais como o Santander.
Ou seja, a poupança é segura contra perdas nominais, mas seu dinheiro pode perder valor com o tempo, principalmente se a inflação estiver alta.
Lembrando que a decisão de investir é sempre sua. Se tiver dúvidas, consulte uma assessoria de investimentos para te ajudar a montar uma carteira diversificada e adequada aos seus objetivos.
Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com nossa Política de Cookies e, ao continuar navegando neste site, você declara estar ciente dessas condições.