Private Equity: o que é, como funciona e quais os riscos desse investimento

Muitos investidores acreditam que a única maneira de investir em uma empresa é através da Bolsa de Valores. Porém, também é possível adquirir parte de empresas e lucrar com elas por meio do Private Equity.

Essa forma de investimento tem como foco empresas de capital fechado e oferece diversos benefícios, e riscos também, para quem opta por ela.

Quer conhecer como funciona o investimento em Private Equity? Então, continue a leitura!

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O que é Private Equity?

O Private Equity é uma forma de investimento em empresas que não estão listadas na bolsa, mas que possuem um grande potencial de valorização.

Esses investimentos podem ser feitos por diversas instituições e até mesmo por pessoas físicas de grande patrimônio.

Ao investir nessas empresas de capital fechado, o investidor ou fundo de Private Equity se torna sócio majoritário ou minoritário da empresa e a ajuda a crescer, atuando ativamente nos próximos passos que a empresa tomará.

Sendo assim, as empresas que recebem esse investimento podem contar com uma ajuda para crescer, expandir ou se reestruturar.

Quando a companhia investida atinge o valor esperado, o investidor ou fundo de Private Equity vende a sua parte com a lucratividade esperada.

Normalmente, quem investe em fundos de Private Equity espera ter retorno em um período de 5 a 10 anos, às vezes mais tempo. Por isso, trata-se de um investimento de longo prazo.

O que é um Fundo de Private Equity?

Um Fundo de Private Equity é um tipo de investimento onde um grupo de investidores coloca dinheiro em empresas não listadas na bolsa de valores, geralmente em estágios iniciais ou em fase de crescimento.

O objetivo é ajudar essas empresas a crescerem e se valorizarem, para que possam ser vendidas com lucro no futuro. Os gestores do fundo geralmente têm participação na administração das empresas em que investem.

Os Fundos de Private Equity podem ser bons para investidores de alta renda porque oferecem a oportunidade de investir em empresas com alto potencial de crescimento, o que pode resultar em retornos financeiros significativos no longo prazo.

Além disso, esses fundos geralmente têm estratégias de investimento diversificadas e acesso a oportunidades de investimento exclusivas.

Como funciona o investimento em Private Equity?

Os investimentos em Private Equity pretendem a valorização da empresa para posterior venda da parte pertencente ao investidor. 

Essa valorização acontece por meio de uma atuação direta do investidor que atua visando os seguintes objetivos:

• aumentar a segurança da empresa com um fundo de reserve;
• expandir seus negócios;
• comprar outras empresas;
• melhorar fluxo de caixa;
• reduzir dívidas;
• melhorar a eficiência da empresa;
• crescer em rentabilidade;
• diminuir custos;
• aumentar a quantidade de clientes;

O processo do investimento nessa modalidade normalmente acontece nas seguintes etapas:

Período de captação: a primeira etapa é a assinatura de documentos e o comprometimento do valor a ser investido. Aqui o gestor saberá qual a quantidade de dinheiro estará disponível e o investidor cotista precisa se comprometer em honrar o que for assinado.

Período de investimento: nessa etapa o foco é o investimento e a administração da empresa visando a valorização da companhia.

Período de desinvestimento: quando a empresa atinge o patamar esperado, o investidor realiza a venda da sua parte da empresa para obter a lucratividade esperada.

Quem pode investir em Private Equity?

Agora que você já entendeu o que é o fundo de Private Equity e como eles funcionam, chegou a hora de entender quem pode aproveitar essa modalidade de investimento.

Existem diversos players que podem aproveitar essa modalidade de investimento. Os mais comuns de serem encontrados são:

• fundos de investimento;
• empresas de capital de risco;
• empresas de investimento;
• gestoras de ativos;
• investidores individuais de alto patrimônio líquido.

Essas são as principais modalidades de investidores em Private Equity, porém como o mercado é dinâmico, outros atores podem surgir.

Quais são os tipos de Private Equity?

Esse investimento sempre é realizado buscando uma valorização da empresa, que pode acontecer pelo seu crescimento, expansão ou reestruturação. Porém, existem 3 tipos de investimentos em Private Equity que são os mais comuns. 

O primeiro deles é o seed capital, o investimento de alto risco realizado em empresas que estão iniciando as suas operações e precisam de capital para fazerem as suas ideias saírem do papel.

Existem também os investimentos em Private Equity de Venture Capital, realizado em empresas que ainda são iniciantes, mas que oferecem menos risco. Aqui o foco é fazer com que a empresa tenha estabilidade financeira e apresente lucros.

Por fim, existe o Private Equity propriamente dito, que é o investimento feito em empresas mais maduras, com foco na expansão dos negócios.

Quais são as vantagens e desvantagens do Private Equity?

Agora, nossa última análise será entender quais são os pontos positivos e negativos dessa modalidade de investimento, para que você decida se essa é uma opção interessante e viável para o seu perfil de investidor.

Em primeiro lugar, vamos analisar as vantagens dos investimentos privados:

• Alto potencial de retorno: os investimentos em Private Equity oferecem alto potencial de retorno, principalmente se comparado com outras modalidades de investimento.
• Controle e atuação direta do investidor: o investidor possui atuação direta na gestão e estratégia da empresa investida, podendo vetar e apoiar decisões importantes da empresa.

Existem alguns outros, mas eles não são exclusivos do Private Equity, como ele ser um investimento de longo prazo, ser muito flexível e ser possível usar a alavancagem para aumentar seus retornos.

Porém, existem também algumas desvantagens nesse investimento, tais como:

• Risco de conflito de interesse: os gestores de fundos ou investidores podem ter interesses diferentes da empresa e dos investidores do fundo.
• Incerteza do retorno: o Private Equity é uma modalidade de investimento de alto risco, onde não é possível ter certeza de que o investimento será bem-sucedido.

Além dessas desvantagens, esse investimento também tem altas taxas de comissão e uma dificuldade de analisar o desempenho.

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