Você sabe quanto rende 100 mil na poupança? Descubra agora!
Mesmo com diversas outras opções essa segue sendo um dos investimentos preferidos do brasileiro. Mas, quanto rende R$100 mil na poupança? Continue lendo e descubra!
Você já pensou quanto rende 100 mil na poupança? Esta é um dos investimentos queridinhos dos brasileiros, mesmo não sendo a que tem o melhor retorno financeiro.
Mas, por que ela é a queridinha então? Simplesmente porque é considerada uma das aplicações mais seguras e, consequentemente, sem riscos de perdas para as pessoas.
Neste artigo, descobriremos quanto rende 100 mil na poupança. Ficou curioso para saber? Continue lendo este artigo para descobrir.
Quanto rende 100 mil na poupança?
Digamos que você tenha R$ 100 mil e queira aplicar o dinheiro na poupança por um ano, no final dos 12 meses quanto você acha que teria?
O valor inicial do seu investimento é de R$100 mil;
A rentabilidade no período de um ano é de 6,16% ou 0,5% ao mês + Taxa Referencial;
Com isso, o valor final será de pelo menos R$ 106.160,00.
Sendo assim, o rendimento será de R$ 6.160 no final de um ano mais o rendimento da Taxa Referencial. Isso sem você colocar nada a mais nos meses seguintes.
Vale ressaltar ainda que esse valor é uma estimativa e pode variar em caso de mudança no valor da taxa Selic.
Como funciona o rendimento da poupança?
Depois de descobrir quanto rende 100 mil na poupança, temos que entender o porquê de o rendimento ser esse valor.
Primeiramente é preciso saber que o rendimento da poupança sempre varia por conta da Taxa Selic. Para quem não sabe, essa é a taxa básica de juros do Brasil.
Para fazer as contas, existe uma fórmula:
Quando a Taxa Selic está acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR);
Quando a taxa Selic está abaixo de 8,5% ao ano, a poupança rende 70% desse indicador.
Outro ponto importante que precisamos destacar é que a remuneração da poupança só é paga na data de aniversário da aplicação.
Por conta disso, não existem retornos proporcionais. Sendo assim, se você colocar o dinheiro na poupança no dia 05, só receberá o rendimento no dia 05 do mês seguinte.
Porém, se realizar o resgate antes do prazo, não receberá o valor dos juros referentes ao tempo em que o dinheiro ficou aplicado.
Qual foi o rendimento da Poupança nos últimos anos?
A caderneta de poupança é uma opção tradicional de investimento no Brasil, com rendimentos que variam conforme a Taxa Selic e a Taxa Referencial (TR).
Para avaliar seu desempenho, é importante considerar tanto o rendimento nominal quanto o real, que desconta a inflação do período.
Ano
CDI (%)
Poupança (%)
Ganho real da Poupança (%)
IPCA (%)
2024
10.88
7.09
2.16
4.83
2023
13.05
8.32
3.54
4.62
2022
12.39
7.90
1.99
5.78
2021
4.39
2.94
-6.37
10.06
2020
2.75
2.11
-2.30
4.52
É importante notar que, em 2020 e 2021, o rendimento real da poupança foi negativo, indicando perda de poder de compra para os investidores. A partir de 2022, com a elevação da Selic, a poupança voltou a apresentar rendimentos reais positivos.
Observe, no gráfico a seguir, o rendimento real e nominal da Poupança nos últimos anos comparado ao CDI, lembrando que o mesmo não é garantia de retorno futuro:
Existem investimentos seguros que rendem mais que a Poupança?
Sim, existem diversas opções de investimentos seguros que podem render muito mais do que a Poupança. Separamos algumas aplicações para você conhecer!
Tesouro Direto
O primeiro investimento que rende mais que a poupança é o Tesouro Direto. Para quem não conhece, ele é uma plataforma de investimento em títulos públicos federais.
Mas por que ele é seguro e de baixo risco? Porque você simplesmente estará emprestando dinheiro para o Governo Federal em troca de juros.
E por mais que você não acredite, esse é um investimento até mais seguro do que a poupança.
CDB
Já o CDB é um investimento de renda fixa emitido pelos próprios bancos. O risco também é pequeno principalmente porque existe a cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Mas o que é esse fundo? Ele garante a segurança das aplicações de valores de até R$250 mil por instituição financeira, tendo um limite de R$1 milhão por CPF.
Vale ressaltar ainda que a remuneração dos CDBs é realizada de acordo com o percentual do CDI, este é um indicador que guia os investimentos bancários.
Sendo assim, tenha atenção: os CDBs com remuneração abaixo de 100% do CDI não são tão vantajosos.
LCI e LCA
As LCIs e LCAs também são investimentos de renda fixa e o melhor: isentas de Imposto de Renda.
Além disso, assim como o CDB, esses investimentos também possuem a garantia do FGC.
Porém, é necessário estar atento à rentabilidade que estas aplicações estão oferecendo. Isso porque se elas forem abaixo de 90% do CDI, o rendimento não compensa.
Por isso, é importante pesquisar e analisar bem antes de investir nessas LCIs e LCAs.
Vale a pena investir 100 mil na Poupança?
Investir R$ 100 mil na poupança pode não ser a melhor escolha, dependendo dos seus objetivos financeiros.
Apesar de ser uma opção prática, segura e isenta de Imposto de Renda, a poupança geralmente oferece rendimentos abaixo de outras alternativas de renda fixa.
Os pontos a considerar são:
Rendimento baixo: atualmente, a poupança rende 70% da Selic + Taxa Referencial (TR). Em um cenário de Selic alta, outras opções como CDBs, Tesouro Selic e fundos de renda fixa podem oferecer rendimentos superiores.
Inflação: o rendimento real da poupança (ajustado pela inflação) pode ser negativo em certos períodos, comprometendo seu poder de compra.
Alternativas melhores: com R$ 100 mil, você pode diversificar e investir em ativos de renda fixa, como CDBs que rendem 100% do CDI ou Tesouro Direto, além de explorar investimentos isentos de IR, como LCIs e LCAs.
Liquidez: embora a poupança ofereça liquidez imediata, muitos CDBs e Tesouro Selic também têm liquidez diária, proporcionando a mesma flexibilidade.
Quando a Poupança pode valer a pena?
A caderneta pode ser vantajosa nas seguinte situações:
Caso precise de um local seguro para uma reserva de emergência.
Se priorizar simplicidade e não quiser pagar impostos sobre os rendimentos.
Em conclusão, para um valor como R$ 100 mil, buscar alternativas de maior rentabilidade na renda fixa seria mais vantajoso, maximizando seus ganhos e protegendo seu patrimônio contra a inflação.
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