Após ser amplamente discutida pela população e pelas autoridades, a possibilidade de haver um horário de verão no Brasil em 2024 foi oficialmente descartada.
Mesmo assim, a mudança no relógio sempre gera discussões e dúvidas entre a população sobre as suas desvantagens e os seus benefícios.
Por isso, neste artigo, vamos esclarecer as principais questões e apresentar informações relevantes sobre o retorno do horário de verão.
Boa leitura!
VEJA TAMBÉM: Horário de pico: saiba quando a energia pode ficar mais cara!
O horário de verão foi amplamente discutido por ministros e autoridades do setor e foi, oficialmente, descartado para 2024, após estudos técnicos e aval do presidente Lula.
A expectativa era a de que não houvesse alteração nos relógios a menos que a medida fosse imprescindível para o país.
Isso significa que, a menos que as chuvas ocorressem muito abaixo do nível esperado e prejudicassem de forma sensível a produção de energia, as autoridades não voltariam com o horário de verão.
Na prática, a volta do horário de verão só seria vantajosa caso a economia de energia fosse expressiva e afetasse a segurança energética dos estados.
Caso contrário, os transtorno causados pela mudança de hábitos e pela adaptação de setores da economia como o de comunicações, aviação e bancos não compensariam a medida.
Por esse motivo, após verificar que o impacto da mudança de horário não seria tão significativo, foi decidido que não haverá horário de verão em 2024.
O horário de verão era um período em que os relógios eram adiantados em uma hora durante todos os meses da primavera e do verão.
O objetivo da medida seria proporcionar um melhor aproveitamento da luz solar nas atividades diárias, fazendo com que houvesse uma economia de energia elétrica no período.
No entanto, a medida é polêmica, pois as mudanças de horário provocam uma mudança no estilo de vida de muitas pessoas, muitas vezes para pior.
Além disso, seria necessário um período de adaptação para empresas aéreas e de comunicação, entre outros setores, o que poderia gerar transtornos de vários tipos.
Aproveitar a luz solar para cumprir os afazeres diários é uma forma de economizar energia elétrica em qualquer período do ano, ainda mais no verão.
No entanto, essa não é a única forma de economizar. Há diversas maneiras de reduzir o consumo de sua casa, desde regular o consumo em áreas externas, desligar aparelhos que não estão em uso, ou até mesmo instalar placas solares para economizar na conta a longo prazo.
Já uma solução mais prática e confortável para economizar até 15% na sua conta de energia todos os meses é por meio da FIT, uma empresa do grupo Santander com a qual você pode consumir energia limpa por um preço mais baixo do que o de sua concessionária local.
Isso porque, desde a promulgação do Marco Legal da Geração Distribuída (Lei 14.300/22) é possível gerar energia solar de forma compartilhada, em usinas ou fazendas solares arrendadas por meio de uma associação ou consórcio.
Ou seja, em vez de instalar placas solares em seu próprio telhados, arcando com os custos de equipamentos e manutenção, é possível gerar sua energia renovável de forma remota, rateando os custos do arrendamento, operação e manutenção da usina com outras pessoas.
E é aí que entra a FIT, pois a empresa faz todo o trabalho de instalação e gestão em suas usinas para que você possa consumir energia limpa e por um preço menor do que o que seria cobrado pela sua distribuidora.
O horário de verão tem como principal objetivo aproveitar melhor a luz solar durante o período de verão.
Dessa forma, é possível economizar energia elétrica e proporcionar uma melhor qualidade de vida para a população.
Entre os benefícios mais comuns estão:
Em teoria haveria quatro meses de horário de verão, abrangendo parte do verão e do outono
Em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro suspendeu o horário de verão por meio de um decreto.
A decisão foi baseada em estudos sobre a economia de energia durante o período e seu impacto no relógio biológico da população.
O objetivo da medida era reduzir o consumo de energia elétrica, que, em anos anteriores, chegava a ser de 4% a 5% em relação ao horário de pico.
Com o horário de verão, algumas adaptações na rotina podem ser necessárias, como ajustar o horário do sono e de atividades que dependam da luz solar.
Geralmente os dispositivos eletrônicos estão determinados para realizar o ajuste de horários automaticamente, mas é importante ficar atento para sincronizá-los corretamente.
No entanto, já que em 2024 não haverá horário de verão, não é preciso se preocupar com essas mudanças.