Na noite desta quarta-feira, 15 de janeiro, a Azul e a Abra, controladora da GOL e da Avianca, assinaram o Memorando de Entendimento (MoU), um acordo para unir suas operações.
Dessa maneira, as empresas pretendem explorar uma combinação de negócios no Brasil. Isto é, fortalecer o setor aéreo brasileiro, com mais destinos, rotas e conectividade para os viajantes.
Apesar da possível integração estratégica, as empresas planejam manter suas marcas independentes. Ou seja, ambas as companhias aéreas continuariam existindo concomitantemente.
Para descobrir mais detalhes da novidade, continue lendo a seguir.
O Memorando de Entendimento (MoU) formaliza, em acordo, a intenção da Azul e da Abra, controladora da GOL e Avianca, de avançar com os próximos passos para a fusão de seus negócios.
Assim, o documento define os acordos de governança e estrutura de capital para iniciar o processo de aprovações regulatórias e impulsionar o desenvolvimento da aeronáutica brasileira.
Com a fusão, as companhias conseguirão atender mais de 200 cidades no brasil. Dessa forma, vai fortalecer o setor em um mercado altamente globalizado.
Isso porque terá aumento de conectividade, mais empregos e a oferta de um serviço de alta qualidade com o melhor custo benefício. Portanto, a integração beneficiará os consumidores.
No entanto, essa é apenas a fase inicial do processo de negociação. A transação ainda depende da concretização do plano de reorganização previsto na recuperação judicial da GOL.
Caso ela se concretize, o acordo prevê que a Azul e GOL devem manter suas marcar e operações de forma independente. Ou sejam, ambas empresas continuaram existindo simultaneamente.
O anúncio do acordo entre a Azul e a GOL não deve ser nenhuma surpresa. Isso porque as duas companhias aéreas já vinham conversando há quase um ano sobre unirem forças, visto que a Azul está com alto endividamento e a GOL em recuperação judicial.
O processo foi acelerado porque a GOL deve sair da RJ dentro de quatro meses. Enquanto isso, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já poderiam ir analisando o mérito do negócio.
Além disso, de acordo com John Rodgerson, o CEO da Azul, o câmbio a mais de R$ 6 também dificulta a situação das empresas, uma vez que trabalham com produtos importados.
Desse modo, se a fusão for aprovada pelos órgãos reguladores, as duas companhias darão origem a uma gigante. Juntas, terão mais de 300 aeronaves e 60,3% do mercado nacional.
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