BC muda regras do Pix para aumentar segurança e combater fraudes

Chaves Pix vinculadas a CPFs e CNPJs irregulares serão excluídas

Artigo escrito por Lívia Monteiro
em 06 de Março de 2025 2 min de leitura

O Banco Central (BC) implementou novas regras para o Pix com o objetivo de reforçar a segurança e dificultar fraudes. Entre as principais mudanças, estão a exclusão de chaves vinculadas a CPFs e CNPJs irregulares na Receita Federal, restrições na alteração de chaves aleatórias e maior fiscalização sobre instituições financeiras que não seguirem as normas.

Chaves vinculadas a CPFs e CNPJs irregulares serão excluídas

As novas diretrizes determinam que pessoas físicas e empresas com situação cadastral irregular na Receita Federal não poderão manter chaves Pix ativas.

Isso vale para CPFs suspensos, cancelados, nulos ou pertencentes a pessoas falecidas. No caso das empresas, a restrição se aplica a CNPJs suspensos, inaptos, baixados ou nulos.

A medida busca impedir o uso de dados inconsistentes no sistema de pagamentos e evitar golpes realizados com informações divergentes daquelas registradas na Receita Federal.

No entanto, o BC esclarece que essa restrição não tem relação com tributos pendentes, apenas com a regularidade cadastral.

VEJA TAMBÉM: Como consultar CPF na Receita Federal? Passo a passo!

Mudanças nas chaves aleatórias e de e-mail

Outra alteração importante é a proibição da modificação de informações vinculadas a chaves aleatórias. Agora, quem precisar atualizar dados deve excluir a chave antiga e criar uma nova. O objetivo é evitar brechas que possam ser exploradas para fraudes.

Além disso, não será mais possível reivindicar a posse de chaves Pix do tipo e-mail. A única exceção é para chaves registradas com números de celular, já que linhas telefônicas pré-pagas podem mudar de titularidade.

Monitoramento rigoroso e penalidades

Para garantir o cumprimento das novas regras, o BC realizará fiscalizações constantes e poderá aplicar penalidades às instituições financeiras que não adotarem as medidas corretamente.

As mudanças não afetam a forma como os usuários utilizam o Pix no dia a dia, mas aumentam as exigências para instituições financeiras no combate a fraudes.

Dessa forma, o BC reforça seu compromisso em manter o Pix seguro, sem restringir o acesso ao meio de pagamento.


Escrito por Lívia Monteiro Redatora Web

Lívia é formada em Direito pela Universidade Federal do Ceará e, atualmente, estuda Marketing Digital na Universidade Estácio de Sá. Descobriu no Marketing uma paixão pela comunicação, onde exerce seu trabalho produzindo conteúdo sobre finanças pessoais, produtos e serviços financeiros utilizando as técnicas de SEO.

  • Estrategista de Marketing em formação;
  • Advogada.

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