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Black Friday 2024 já registra 3 vezes mais golpes do que no ano passado

Artigo escrito por Isabela Matsura em 21 de Novembro de 2024

A data oficial da Black Friday ainda nem chegou, e o “Esquenta” já registra 3 vezes mais golpes digitais em relação ao mesmo período no ano passado, em 2023, segundo um estudo da Branddi.

Isso acontece porque, com a proximidade do evento, a temporada de compras se torna um período de vulnerabilidade para consumidores e empresas, que querem aproveitar promoções.

Dessa maneira, os criminosos aproveitam para aplicar vários tipos de golpes. Nas semanas que antecedem o mês da oferta, por exemplo, foram encontrado mais de 1.000 sites fraudulentos.

Assim, era possível se deparar com sites falsos que imitavam marcas como Amazon, Mercado Livre e McDonald's. Ou seja, cibercriminosos se passam por marcar confiáveis para enganar os usuários.

Esse tipo de fraude é conhecido como “brand impersonation”. Além de prejudicar a experiência e finanças do consumidor, os impactos também afetam as empresas.

No entanto, há muitos outros golpes que acontecem nessa época do ano. Portanto, continue lendo para conhecê-los e descobrir como se proteger para aproveitar a Black Friday com tranquilidade!

Golpes “comuns” que acontecem na Black Friday

Considerando golpes digitais em geral, não apenas os relacionados à Black Friday, o estudo da Branddi identificou mais de 3,7 mil fraudes somente em outubro.

Esses golpes, que incluem sites falsos e anúncios enganosos, impactam, principalmente, empresas de setores como moda (30,2%), e-commerce (25,1%) e suplementos (14,3%).

E, com a proximidade da Black Friday, esses crimes cibernéticos acontecem cada vez mais. Entre os métodos utilizados pelos golpistas, os principais e mais utilizados são:

  • Criação de domínios falsos: golpistas registram domínios semelhantes ao da marca com pequenas variações, para que o consumidor acredite que é o site legítimo;
  • Anúncios pagos em plataformas: ao pagar para promover os sites pelo Google Ads e MetaAds, eles aparecem nos primeiros resultados de busca, competindo com anúncios verdadeiros;
  • Deepfakes em anúncios de vídeos: usam inteligência artificial para criar vídeos falsos de influenciadores e embaixadores da marca, simulando anúncios autênticos;
  • Perfis falsos em redes sociais: criam perfis que simulam a comunicação da marca e espalham anúncios patrocinados com promoções falsas;
  • Imitação visual detalhada: replicam o layout, elementos gráficos e identidade visual das páginas oficiais para dar credibilidade ao site fraudulento;
  • Captura de dados sensíveis: com os sites falsos, coletam dados de cartões de crédito e informações pessoais que os usuários fornecem e podem ser usados em fraudes futuras;
  • Promoções com preços imperdíveis: atraem os consumidores com ofertas exageradamente vantajosas, que parecem irresistíveis, e incentivam o pagamento via Pix.

    Esses golpes causam muitos transtornos aos consumidores, que se veem com suas finanças prejudicadas e com informações sensíveis sendo acessadas por cibercriminosos.

    No entanto, as empresas também possuem prejuízos. Afinal, a confiança no ambiente digital é abalada e a reputação da marca fica comprometida, uma vez que usuários pensam que é o site original.

    Por isso, é fundamental que as marcas se mobilizem com antecedência para reduzir riscos e que os consumidores se atentem aos golpes, sabendo identificar uma fraude.


        Escrito por Isabela Matsura Analista de Conteúdo

        Analista de Conteúdo e bacharela em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Oeste Paulista. Apaixonada em ler e escrever, busco ajudar as pessoas a entender melhor o universo de finanças e cartões de crédito através da escrita.

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