Crescimento de criptomoedas em 417% no Brasil, pressiona a criação do Real Digital
A regulamentação e criação do Real Digital estão cada vez mais próximos, pesquisas atuais apontam que a quantidade de pessoas físicas que já possuem criptoativos superou o da B3.
Artigo escrito por Fabiana Camilo em 08 de Junho de 2022
As criptomoedas estão cada vez mais presentes no mercado financeiro e na vida das pessoas, apontam os dados com crescimento de 417% da negociação de criptoativos no Brasil em 2021.
Mesmo não sendo oficialmente apoiada por alguns governos, as criptomoedas reúnem cada vez mais entusiastas e são utilizadas por diversas empresas e estabelecimentos ao redor do mundo.
No Brasil, há expectativas para o lançamento do Real Digital, (CBDC), onde aguarda o Congresso Nacional tomar as medidas necessárias para regulamentar e oficializar a criptomoeda no país.
No total foram R$ 103,5 bilhões de criptomoedas negociadas no ano passado, que renderam este crescimento de 417%, de acordo com um relatório anual do CoinTrader Monitor.
Estima-se que cerca de cinco milhões de brasileiros já possuem algum tipo de criptoativo, o que corresponde ao mesmo número de pessoas físicas operando na Bolsa de Valores do Brasil, a B3.
A diferença do poder de mercado é que uma levou pouco mais de cinco anos para chegar a este número, enquanto a outra aconteceu em cinco décadas.
Os números tornam-se ainda interessantes quando percebe-se que o Brasil representa apenas 2% da fatia mundial deste mercado.
Previsão para o lançamento do Real Digital
Anúncios recentes apontam que o Real Digital deve acontecer ainda este ano e segundo o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o Brasil tende a acompanhar o movimento mundial.
Uma pesquisa divulgada pela empresa de contabilidade PwC revela que mais de 80% dos bancos centrais estão considerando ou já lançaram uma CBDC, entre eles estão o banco da China, que lançou em janeiro sua primeira carteira digital do yuan.
No Brasil, por exemplo, as criptomoedas já são aceitas por mais de 900 empresas, as principais apontam a facilidade de pagamentos transfronteiriços e controle de crime financeiro, outras já falam sobre a liquidação de compras.
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Escrito por Fabiana Camilo Jornalista - Líder de Conteúdo e SEO
Líder de Conteúdo na Mobills; formada em Jornalismo pela Universidade Católica de Santos e Turismo pelo Instituto Federal de São Paulo; Pós-Graduada em Marketing Digital. Possui experiência na área de marketing e criação de conteúdo com ênfase em crédito pessoal, viagens, inbound marketing, indicadores de marketing, mídias sociais, e análise de SEO.
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