Criminosos estão se aproveitando das fake news envolvendo as novas regras de fiscalização do Pix e cartão de crédito criadas pela Receita Federal para tentar aplicar golpes.
Por isso, o órgão emitiu um alerta a respeito do assunto para evitar o chamado “Golpe da Cobrança de Taxa sobre o Pix”. Dessa forma, busca conscientizar as pessoas a fim de proteger suas finanças.
Continue lendo para saber mais detalhes do golpe e se prevenir!
As novas regras de fiscalização do Pix estão sendo alvo de golpes por criminosos. Isso devido à circulação de fake news afirmando que agora as transações instantâneas serão taxadas.
Desse modo, o golpe consiste em enviar às vítimas falsas mensagens de cobranças de taxas do Fisco sobre transações via Pix em valores acima de R$ 5 mil.
Os criminosos ainda alegam que, se o pagamento não for feito, o CPF do contribuinte será bloqueado. Para tentar dar veracidade, usam o nome, cores e símbolos oficiais da Receita Federal.
No entanto, tanto a Receita Federal quanto o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desmentiram a cobrança de impostos sobre o Pix. Em nota, o órgão ainda afimou:
“Não existe tributação sobre o Pix, e nunca vai existir, até porque a constituição não autoriza imposto sobre movimentação financeira”.
Além disso, a Receita Federal informou que não se comunica por contribuintes por WhatsApp, SMS ou redes sociais para assuntos oficiais. Portanto, atente-se para mensagens nesses canais.
Em caso de dúvida, confirme a autenticidade verificando se são do Portal e-CAC ou do site oficial da Receita Federal. Também evite clicar em links ou abrir arquivos suspeitos.
Com as novas regras, as movimentações via Pix e cartão de crédito, acima de R$ 5 mil, feitas por meio de operadoras de cartão ou instituições de pagamento passaram a ser fiscalizadas.
Antes, o órgão recebia dados apenas dos bancos tradicionais. Todavia, isso não quer dizer que você irá pagar mais imposto ou todas as suas informações pessoais estarão disponíveis.
A mudança significa somente que novas instituições passaram a fazer parte da lista de fiscalização. Entre elas, bancos digitais e carteiras digitais, já que movimentam muito dinheiro ao ano.