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Criptomoedas e bancos devem ser integrados em um futuro breve

Para Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin, o crescimento da criptoeconomia nos últimos anos aponta que sim.

Artigo escrito por Fabiana Camilo em 18 de Maio de 2022

A popularidade das criptomoedas vem aumentando e ganhando notoriedade entre investidores há alguns anos e o que parecia mais com filme de ficção científica, agora é realidade. 

Mas a dúvida é, quão acessível será esta modalidade de investimento? O que vem sendo debatido além do potencial econômico delas, é quanto é possível haver integração dos bancos com o mercado de ativos digitais no futuro. 

Para Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin, esta é uma integração que está cada vez mais próxima. Segundo Rabelo, o crescimento da criptoeconomia nos últimos anos tem sido expressivo e só aumenta.

Desde a criação do Mercado Bitcoin em 2013 até dezembro de 2021, os ativos digitais movimentaram mais de R$ 60 bilhões em volume transacionado na plataforma. Deste montante, 50% foi negociado somente no ano passado, apontou Rabelo.

“Esse movimento que a gente observou, de anúncios do BTG Pactual, da XP e do Nubank oferecendo criptomoedas diretamente das suas plataformas e não por meio de fundos, já é uma indicação dessa integração”, afirmou Rabelo ao E-Investidor.

Acredita-se que a integração entre bancos e ativos digitais virá a partir do aumento de interesse das pessoas em comprar as criptomoedas, já que a demanda crescente desperta a necessidade de as instituições se adaptarem às inovações do sistema financeiro. 

“É uma demanda que vem muito mais do cliente, provocando as instituições ao perguntar sobre produtos de criptomoedas, do que os bancos oferecendo espontaneamente criptomoedas”, avalia o CEO do Mercado Bitcoin.

Real Digital pode facilitar a integração da criptomoeda aos bancos

No mês de maio foi anunciado que o Banco Central está trabalhando na criação de uma moeda digital brasileira. Os critérios para o desenvolvimento de uma versão digital do Real estão em desenvolvimento e deve acontecer somente nos próximos dois anos.

Um outro movimento que contribuirá para a integração, é o processo de digitalização da moeda brasileira, por meio do “real digital”, através do Banco Central (BC), que exigirá dos bancos tradicionais adaptações para a nova realidade econômica. 

“Vai ser necessário que os bancos tradicionais tenham uma “wallet” (carteira) para guardar os criptoativos que vão ser cada vez mais usuais”, acrescenta Rabelo.

Veja as vantagens e riscos para quem deseja investir em Bitcoin

Investir em Bitcoins pode parecer ainda muito confuso, mas é preciso estar preparado para as mudanças e principalmente para a introdução delas no mercado, que está cada vez mais próximo.

Antes, você precisa entender como é precificada a criptomoeda e saber que é uma moeda inconstante. Sua variação pode chegar a cerda de 50% em questão de semanas. Por isso, esteja preparado para enfrentar essa oscilação que é o preço do Bitcoin no curto prazo.

Veja que o investimento a longo prazo pode ser interessante, mas é recomendável que você as guarde em uma carteira digital para que você não seja alvo de hackers ou de regulação estatal.

Ao decidir investir em criptomoedas, seja criterioso com a exchange (corretoras de criptoativos) ou Wallet a serem usadas para negociar seus Bitcoins e, assim, escolha aqueles serviços mais confiáveis e eficientes.

Saiba que apesar de oferecer inúmeras vantagens, o futuro do Bitcoin ainda está em análise e não é garantido. Portanto, o risco de um ativo específico dentro do amplo mercado de criptomoedas é muito significativo.

Desse modo, uma forma de diminuir seu risco de perda é diversificando sua carteira de investimentos com outras criptos.

LEIA TAMBÉM: Real digital: o Brasil vai ter sua própria criptomoeda?


Escrito por Fabiana Camilo Jornalista - Líder de Conteúdo e SEO

Líder de Conteúdo na Mobills; formada em Jornalismo pela Universidade Católica de Santos e Turismo pelo Instituto Federal de São Paulo; Pós-Graduada em Marketing Digital. Possui experiência na área de marketing e criação de conteúdo com ênfase em crédito pessoal, viagens, inbound marketing, indicadores de marketing, mídias sociais, e análise de SEO.

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