Governo Lula estuda substituir VA e VR por pagamento via Pix

Artigo escrito por Isabela Matsura
em 25 de Abril de 2025 2 min de leitura

O Governo do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva estuda substituir o atual modelo de vale-alimentação (VA) e vale-refeição (VR) por um sistema de pagamento via Pix.

A proposta é uma das alternativas em análise na reformulação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) para reduzir custos operacionais para comerciantes e trabalhadores.

Além disso, a reformulação é vista como uma medida para reduzir o preço da alimentação do Brasil. Caso seja concretizada, o Congresso Nacional ainda terá que aprovar a mudança.

Substituição do vale-alimentação e vale-refeição por Pix

No desenho da proposta, ao substituir o VA e VR por pagamentos via Pix, os valores irão diretamente para uma conta bancária criada especificamente para gastos em alimentação.

Dessa maneira, os trabalhadores só poderão utilizá-los em estabelecimentos alimentares com refeição ou alimentação. Ou seja, será evitado que o dinheiro seja gasto com outro tipo de defesa.

Assim, as empresas dos cartões de benefícios seriam “cortadas” do processo de intermediação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).

Por que trocar o VA e VR por Pix?

Atualmente, o mercado de benefícios corporativos movimenta bilhões de reais por ano. Afinal, as bandeiras e operadoras que atuam como intermediárias entre empresas e trabalhadores cobram taxas.

Ao substituir o VA e VR por pagamentos via Pix, a ideia do Governo é cortar esse elo. Desse modo, garantir que o trabalhador receba o valor integral, sem descontos pelo caminho.

Com a mudança, os custos para os estabelecimentos também diminuiriam, uma vez que não precisariam pagar tarifas para ter maquininhas que aceitam os cartões de benefícios.

A proposta ainda busca solucionar a uma crescente preocupação com o impacto da inflação de alimentos. Há a possibilidade dela reduzir o preço da alimentação no Brasil

No entanto, enquanto alguns representantes defendem a tentativa de regulamentação, outros estão resistentes à mudança, argumentando que isso pode desvirtuar o objetivo do programa.

De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad:

“Temos que trabalhar internamente para ver se [as definições] são juridicamente viáveis, para que, no prazo de cerca de 30 dias, tenhamos uma primeira iniciativa de regulamentação do PAT”.

Continue acompanhando para ficar a par de qualquer atualização.


Escrito por Isabela Matsura Analista de Conteúdo

Analista de Conteúdo e bacharela em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda pela Universidade do Oeste Paulista. Apaixonada em ler e escrever, busco ajudar as pessoas a entender melhor o universo de finanças e cartões de crédito através da escrita.

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