Intenção de empréstimo para pagamento de dívidas atinge o maior patamar dos últimos seis meses
Os dados fazem parte de uma pesquisa do IFE, realizada entre os dias 29 de julho e 08 de agosto. Conheça os outros motivos!
Artigo escrito por Fabiana Camilo em 06 de Setembro de 2022
Uma pesquisa realizada pelo Índice FinanZero de Empréstimo (IFE) no segundo semestre aponta que o consumidor brasileiro segue endividado e tendo que tomar decisões sobre quais contas quitar primeiro.
Os dados apresentados foram coletados com base nas 500 pessoas entrevistadas, pela internet, em todo Brasil e de diversas classes sociais.
O período que correspondente é de 29 de julho a 08 de agosto, revela que 42% dos entrevistados têm a intenção de pedir empréstimo pessoal para pagar dívidas nos próximos três meses, porcentagem que atingiu o maior patamar desde o início deste ano.
Ao contrário das expectativas da mesma pesquisa realizada no primeiro semestre, onde os entrevistados acreditavam que a economia se reergueria e os juros iriam diminuir, hoje mostra que a população segue endividada.
Com a constante elevação dos juros, somado à taxa de desemprego, a instabilidade do dólar e o baixo poder de compra, os brasileiros estão tendo que escolher quais contas quitar e tendo que “sujar” seu nome por falta de opção.
Novos números do endividamento das famílias no Brasil
Em uma pesquisa realizada recentemente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em julho, 29% das famílias tinham algum tipo de dívida ou conta em atraso.
Esses números já são considerados o maior patamar de inadimplência desde 2010. Já o percentual de pessoas endividadas subiu para 78%, parte desse endividamento é ocasionado pelo uso dos cartões de crédito.
Com a desvalorização da moeda diante da inflação, muitas famílias buscam complementar a renda com o crédito oferecido pelas instituições financeiras através de cartões de crédito, entretanto, não é sempre que é possível arcar com a dívida mensal.
Por isso é importante ter controle de gastos e aprender gestão financeira, para que benefícios como os cartões de crédito oferecem não virem uma armadilha para aqueles que perdem o controle das contas.
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A Confederação Nacional da Indústria (CNI), acaba de divulgar que um em cada quatro brasileiros (25%) não consegue pagar todas as dívidas no fim do mês.
Cheios de dívidas e sem escolhas, muitos têm optado por adiar viagens, diminuir ou abrir mão dos gastos com lazer, ou com roupas na tentativa de poupar dinheiro.
Mas este cenário tem saída, aprender sobre educação financeira é o primeiro passo para tornar possível a quitação das dívidas e conquistar a liberdade financeira.
Endividamento é gerado por tentativa de manter padrão de consumo perdido com a inflação
A inflação e a desvalorização da moeda são alguns dos fatores principais atribuídos ao endividamento das famílias brasileiras, isso porque, para manter o padrão de consumo as famílias estão gastando mais sem poder manter o pagamento em dia.
Diante deste novo cenário, muitos encontram no empréstimo pessoal a saída para pagar as dívidas, mas não deixam de realizar novas compras, o que acaba virando uma bola de neve.
Segundo Rodrigo Cezaretto, diretor operacional da FinanZero, o acúmulo de contas é um dos motivos para a crescente busca por empréstimos, as famílias recorrem ao crédito como saída provisória para ajudar a quitar parte das dívidas e manter o nível de consumo.
“Temos visto que os brasileiros estão tentando de tudo para economizar. Enquanto uma família adia viagens, outra diminui o consumo de itens de uso pessoal ou até mesmo deixa de comprar alguns produtos e alimentos por conta do preço”, comenta Cezaretto.
O diretor ainda complementa, “Isso evidencia como o aumento das despesas atingiram as famílias brasileiras e, consequentemente, os hábitos das pessoas precisaram mudar em decorrência da fragilização da economia”.
Conheça as outras cinco razões justificadas para o pedido de empréstimo
O empréstimo para quitar dívidas é disparado um dos motivos mais justificados entre os entrevistados da pesquisa, porém alguns motivos também chamam atenção. Veja quais são a seguir:
- Negócio próprio (24%);
- Renovação da casa (20%);
- Investimento (19%)
- Estudos (12%)
- Compras (12%).
Segundo o IFE, por mais que os pedidos destinados para pagamento de dívidas permaneçam na primeira posição, ao longo dos últimos 6 meses, motivos como investimento, negócio próprio e renovação da casa oscilam em segundo lugar.
A análise sobre “investimento”, vem ganhando espaço entre aqueles que desejam por aplicações que possam render mais do que a parcela paga na solicitação de empréstimo para aumentar a renda.
A pesquisa aponta que em junho, esse motivo chegou a atingir o maior pico dos últimos 6 meses, entretanto em agosto, a quitação de dívidas subiu novamente e o investimento apresentou um dos menores percentuais.
Entre aqueles que solicitam empréstimo pessoal para negócio próprio, uma das razões é o empreendedorismo por necessidade, em que novos negócios são abertos pela alta do desemprego ou, principalmente, por renda insuficiente.
Cezaretto ainda aponta um recorte relevante sobre o perfil socioeconômico dos entrevistados, pois os de menor renda, são os que mais buscam empréstimo pessoal para quitação de dívidas.
“Na pesquisa, realizada com todas as classes sociais, é possível observar que o pagamento de contas é prioridade para aqueles que estão em situações mais vulneráveis e possuem rendas menores do que é gasto em serviços básicos necessários”.
E ainda complementa e aponta que se não houver uma mudança no cenário econômico nos próximos meses, este ainda será o motivo mais buscado para uso do empréstimo pessoal
“Se o atual cenário da economia brasileira permanecer, este provavelmente continuará sendo o principal motivo para solicitação de empréstimos”, considera Cezaretto.
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Escrito por Fabiana Camilo Jornalista - Líder de Conteúdo e SEO
Líder de Conteúdo na Mobills; formada em Jornalismo pela Universidade Católica de Santos e Turismo pelo Instituto Federal de São Paulo; Pós-Graduada em Marketing Digital. Possui experiência na área de marketing e criação de conteúdo com ênfase em crédito pessoal, viagens, inbound marketing, indicadores de marketing, mídias sociais, e análise de SEO.
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