Jovens são os mais interessados em renegociar dívidas no Brasil
Maior interesse em educação financeira e reconquista do trabalho são indicadores deste levantamento.
Artigo escrito por Fabiana Camilo em 23 de Novembro de 2022
Em meio a um cenário onde 68.390 milhões de pessoas estão endividadas entre todas as idades, os mais jovens, entre 18 e 25 anos, são os mais bucam ajuda para renegociar dívidas no Brasil.
Ainda que sejam a menor parte deste total, o que representa 12,6% ou 8,61 milhões. Gera preocupação o aumento desta fatia ocorrida no último.
Pois são eles proporcionaram o aumento mais significativo entre os inadimplentes, porém com uma vantagem, também são os que mais buscam formas de sair das dívidas.
Jovens são mais de 50% do público que saem das dívidas e buscam educação financeira
Em um levantamento da Serasa, realizado entre setembro de 2021 e setembro deste ano, o número de consumidores entre 18 e 25 anos de idade que saíram da inadimplência cresceu 54,62%.
Enquanto que no mesmo período, os inadimplentes na faixa etária entre 26 e 30 anos, que renegociaram pendências aumentaram 16,64%.
Nas idades entre 31 e 40 anos, o progresso foi ainda menor, de apenas 9,18%, um cenário atípico se comparado ao histórico.
Causas para o aumento da inadimplência entre os jovens
Reflexo ainda do período pandêmico, os jovens foram os primeiros a serem afetados na onde de demissões que ocorreram no país.
Fazendo com que todas as faixas etárias crescessem cerca de 9,93%, porém, entre os jovens com até 25 anos ficasse acima, em 15,71%, aponta o levantamento.
Confira a inadimplência por faixa etária
Enquanto entre os mais jovens, 15,71% tornaram-se inadimplentes, as outras faixas etárias também tiveram aumento, porém em menor proporção. Confira!
Faixa etária | Percentual |
De 26 a 40 anos | 9% |
De 41 a 60 anos | 8,61% |
Acima de 60 | 11,34% |
Retomada do poder econômico e renegociação de dívidas entre os jovens
Segundo Fernando Gambaro, coordenador de pesquisa da Serasa e responsável pelo levantamento feito entre setembro de 2021 e setembro deste ano, atribui a recuperação do emprego ao crescimento da renegociação de dívidas entre os jovens.
Outro fator que facilita e oferece condições para negociar as dívidas com mais agilidade são as plataformas digitais, segundo Gambaro, elas contribuíram diretamente neste crescimento da recuperação de crédito entre os jovens.
“99% das renegociações de dívidas em atraso dos mais jovens aconteceram pelos canais digitais.”, comenta Gambaro.
Influenciadores digitais e o papel social na educação financeira
Gerenciadores financeiros como os da Mobills são relevantes quando o assunto é planejamento financeiro e aprender a educar-se financeiramente.
Não basta ter fácil acesso aos canais digitais para facilitar o pagamento ou até mesmo a renegociação das dívidas, é importante que a pessoa entenda sua vida econômica e controle seus gastos.
Gambaro, da Serasa, comenta sobre a importância do avanço da educação financeira, disseminada por influenciadores digitais e o quanto ela tem levado os mais jovens a renegociar dívidas em atraso.
“Os influenciadores digitais estão quebrando esse tabu que havia antigamente em se falar sobre dinheiro e eles estão dando mais consciência aos jovens sobre a importância de manter as finanças pessoais organizadas”, argumenta.
Cartão de crédito é o vilão entre os jovens inadimplentes
Que os cartões de crédito ajudam, ninguém tem dúvida, mas sem consciência do seu uso, ele pode passar a grande vilão das contas e ser o grande responsável pela inadimplência.
As estatísticas apontam que entre os mais jovens a dívida com o cartão de crédito está em 36%, seguida pelas financeiras (19%) e lojas de varejo (16,4%), segundo dados da Serasa.
Entre os motivos está a renda que é uma das mais baixas e não tendo entendimento de educação financeira, os jovens não se planejam para o uso do cartão de crédito.
Atualmente os jovens inadimplentes, que são 52,7% da fatia, têm renda de R$1 mil a R$2 mil e 31,3% entre R$500 e R$1 mil.
As mulheres são mais da metade deste número, sendo 51,4% e portanto, as mais prejudicadas.
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LEIA TAMBÉM: Como utilizar o aplicativo de controle financeiro Mobills? Veja o passo a passo!
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Escrito por Fabiana Camilo Jornalista - Líder de Conteúdo e SEO
Líder de Conteúdo na Mobills; formada em Jornalismo pela Universidade Católica de Santos e Turismo pelo Instituto Federal de São Paulo; Pós-Graduada em Marketing Digital. Possui experiência na área de marketing e criação de conteúdo com ênfase em crédito pessoal, viagens, inbound marketing, indicadores de marketing, mídias sociais, e análise de SEO.
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