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Moeda digital do Banco Central é discutida por diretor do FMI

Para Ilan Goldfajn, ex-presidente do Banco Central, acompanhar a inovação tecnológica e a demanda pode regularizar e oferecer um serviço seguro.

Artigo escrito por Fabiana Camilo em 09 de Maio de 2022

No último dia 6, a moeda digital brasileira foi tema de uma entrevista com o diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, Ilan Goldfajn, que anunciou que o futuro do dinheiro será bem diferente do que estamos habituados.

Segundo Goldfajn, a capacidade de computação avançou de tal forma que é possível oferecer dinheiro digital acompanhando as tendências do mercado mundial.

Para o diretor do FMI, o Banco Central entende que o momento está cada vez mais próximo, mas que é necessário que seja feito de forma segura e seja bem feito, evitando atos ilícitos.“Vamos ver muito mais transformações nas próximas décadas, com a adoção das moedas digitais pelos bancos centrais”, afirmou em entrevista a imprensa especializada.

O ex-presidente do Banco Central enumera três pontos principais para que a autoridade monetária se envolva cada vez mais no desenvolvimento de novas formas de pagamento virtual, além do que já é executado pelos bancos. 

  • Primeiro: é uma garantia, dada pelo governo, de que o que você está pagando é estável;
  • Segundo: a tecnologia permite que as transações sejam mais baratas. O Pix, por exemplo, é de graça e o custo para o sistema é menor. 
  • Terceiro: permite que mais pessoas tenham acesso, sendo mais inclusivo. 

Para Goldfajn, a moeda digital do Banco Central conseguirá chegar onde alguns bancos não conseguem. “Mais de 100 países estão na mesma situação do Brasil. Esse piloto, esse começo, faz parte de um movimento global relevante, mas que ainda está no começo, é uma dinâmica para se acompanhar ao longo dos anos”, completou o diretor do FMI.

Como introduzir a moeda digital do Banco Central?

Ainda há muitos questionamentos quanto ao uso e popularização da moeda digital no mercado brasileiro, principalmente quando existem diversas pessoas que não possuem acesso ao smartphone e à Internet, este pode ser o maior desafio.,

Segundo Goldfajn, os desafios da moeda digital serão na mesma proporção que o dinheiro físico enfrenta no território. “Essa nova moeda terá seus próprios desafios, como tornar a sociedade capaz de manejar essa moeda digital. Onde o celular não chegou ainda, por exemplo, será difícil. No entanto, acredito que mesmo a moeda física tem os seus obstáculos e não seria diferente com a virtual”.

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Escrito por Fabiana Camilo Jornalista - Líder de Conteúdo e SEO

Líder de Conteúdo na Mobills; formada em Jornalismo pela Universidade Católica de Santos e Turismo pelo Instituto Federal de São Paulo; Pós-Graduada em Marketing Digital. Possui experiência na área de marketing e criação de conteúdo com ênfase em crédito pessoal, viagens, inbound marketing, indicadores de marketing, mídias sociais, e análise de SEO.

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