O período de declaração do Imposto de Renda já começou e, com ele, a necessidade de atenção redobrada para evitar problemas com a Receita Federal. Pequenos erros podem levar o contribuinte à malha fina, atrasando a restituição ou gerando a necessidade de pagar impostos adicionais.
Entre os principais motivos para retenção, destacam-se irregularidades em deduções médicas, omissão de rendimentos e erros na declaração de dependentes.
Para evitar cair em armadilhar e ter prejuízos por conta de erros em sua declaração, confira a seguir os sete erros mais comuns na hora de declarar o seu Imposto de Renda em 2025.
Sete erros comuns ao declarar o Imposto de Renda
Com a fiscalização cada vez mais rigorosa, evitar erros na declaração do Imposto de Renda é essencial para garantir o recebimento da restituição sem atrasos e evitar multas. Veja os erros mais comuns:
As despesas médicas lideram a lista de retenções na malha fina. Muitos contribuintes declaram gastos sem ter a documentação correta ou incluem despesas que não são dedutíveis, como óculos de grau, medicamentos e vacinas.
Para evitar problemas, é essencial verificar as regras específicas para despesas médicas e guardar os comprovantes por, no mínimo, cinco anos.
Outro erro comum é não declarar rendimentos recebidos, especialmente aqueles provenientes de trabalhos eventuais, como bicos e trabalho freelancer.
Empresas e contratantes informam à Receita os pagamentos realizados, e qualquer divergência pode resultar em retenção da declaração. Por isso, é preciso estar atento para informar qualquer renda extra.
Filhos, cônjuges ou pais incluídos como dependentes precisam ter todos os seus rendimentos declarados.
Um erro frequente é esquecer de informar ganhos de estágio, aposentadorias ou aluguéis recebidos por essas pessoas. Além disso, um dependente só pode ser declarado por um dos pais, evitando duplicidade na dedução.
Quem recebe aluguel precisa declarar corretamente os valores. Se o inquilino for uma empresa, o valor deve ser informado como “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa Jurídica”. Se for pessoa física, o lançamento ocorre na aba “Rendimentos Recebidos de Pessoa Física ou do Exterior”.
Além disso, confundir os regimes de previdência privada pode trazer problemas: apenas o PGBL permite dedução do IR, enquanto o VGBL não é dedutível.
Doações nem sempre podem ser abatidas no IR. Só são dedutíveis aquelas feitas para fundos de apoio à infância e adolescência ou a programas específicos incentivados pelo governo.
Para evitar problemas, o ideal é realizar a doação dentro da própria plataforma da Receita, garantindo que os valores sejam corretamente registrados.
Quem ganha causas trabalhistas ou recebe valores acumulados de aposentadoria precisa declarar corretamente esses rendimentos.
Como a Receita não fornece um informe detalhado nesses casos, é necessário calcular manualmente os valores a serem declarados, o que pode gerar divergências e levar a retenções.
Mesmo sendo um dos erros menos frequentes, diferenças entre o imposto pago e o valor informado ainda levam contribuintes à malha fina.
Isso pode ocorrer devido a inconsistências no informe de rendimentos ou erros ao preencher a declaração. O ideal é conferir todas as informações antes de enviar o documento à Receita Federal.
No fim das contas, vale reforçar que declaração do Imposto de Renda exige atenção e organização. Para evitar cair na malha fina, é fundamental conferir os documentos antes do envio, guardar os comprovantes e, se necessário, contar com o auxílio de um contador.
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