Imposto de Renda: saiba para onde vai o seu dinheiro

Entenda o que acontece com o dinheiro do Imposto de Renda após a arrecadação

Artigo escrito por Lívia Monteiro
em 21 de Março de 2025 3 min de leitura

Com a chegada do período de declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), muitos brasileiros se perguntam para onde vai o dinheiro arrecadado pelo governo.

O tributo, criado em 1922, tem como objetivo financiar serviços essenciais à população, como saúde, educação, segurança e infraestrutura. Mas como é feita a sua distribuição entre os entes federativos? Veja a seguir!

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Como o dinheiro do Imposto de Renda é distribuído?

O dinheiro arrecadado com a cobrança do Imposto de Renda é dividido entre União, Estados e Municípios conforme regras estabelecidas na Constituição Federal. O percentual é distribuído da seguinte forma:

  • • 50% ficam com a União;
  • • 21,5% vão para o Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE);
  • • 25,5% são destinados ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM);
  • • 3% são direcionados para o financiamento do setor produtivo das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Como o dinheiro do IRPF é utilizado?

Assim como todo imposto, o IRPF não é vinculado a nenhum serviço específico. Quando o dinheiro chega ao Tesouro, ele é destinado para as diferentes necessidades do Estado, de acordo com as diretrizes da Constituição e das leis orçamentárias.

Assim, embora não haja uma destinação específica para os valores arrecadados com o Imposto de Renda, eles são usados para manter e financiar a máquina pública, garantindo investimentos em áreas fundamentais como saúde, educação, segurança e programas sociais.

Estados e municípios também têm obrigações de destinar percentuais mínimos de sua receita para setores como saúde (12% para os estados e 15% para os municípios) e educação.

Função social do Imposto de Renda

O Imposto de Renda representa uma das principais fontes de financiamento do Estado, sendo essencial para garantir serviços e infraestrutura que impactam diretamente a vida da população.

Uma de suas principais características é a progressividade, ou seja, quem ganha mais contribui com uma alíquota maior, seguindo o princípio da capacidade contributiva.

Esse modelo busca promover maior equilíbrio social, garantindo que os tributos sejam distribuídos de forma proporcional à renda de cada contribuinte.

Além disso, existe a possibilidade de destinar até 6% do imposto devido para fundos de proteção à infância, ao idoso, incentivo à cultura e esporte.

Essa opção pode ser feita diretamente na declaração do IR, permitindo que o contribuinte tenha mais controle sobre parte da destinação de seus impostos.

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Escrito por Lívia Monteiro Redatora Web

Lívia é formada em Direito pela Universidade Federal do Ceará e, atualmente, estuda Marketing Digital na Universidade Estácio de Sá. Descobriu no Marketing uma paixão pela comunicação, onde exerce seu trabalho produzindo conteúdo sobre finanças pessoais, produtos e serviços financeiros utilizando as técnicas de SEO.

  • Estrategista de Marketing em formação;
  • Advogada.

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