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Real digital tem suas primeiras unidades emitidas

A previsão é que o lançamento da demo aconteceça ainda em dezembro deste ano. Confira!

Artigo escrito por Fabiana Camilo em 25 de Outubro de 2022

Agora é oficial, as primeiras unidades de real digital foram emitidas pelo Banco Central (BC), em caráter experimental e com isso o Brasil dá início a uma revolução nas finanças acompanhando a tendência mundial.

Diferente de criptoativos, como o bitcoin e a ethereum, o real digital é considerado uma moeda digital estável, “stablecoins”, que está na lista das demais CBDC (Central Banks Digital Currencies).

O real digital está sendo emitido inicialmente em um ambiente de teste, no Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (LIFT). Até o final de dezembro, a versão “demo” deve ser apresentada.

Qual é a diferença entre o real em papel e o real digital?

Pode parecer algo muito futurista, mas o real emitido em papel-moeda tem sido cada vez menos usado, os pagamentos através de Pix e cartões de crédito ou débito são os preferidos para pagamentos.

Os recursos digitais estão se aprimorando e com isso a substituição do papel-moeda parece inevitável, sendo substituído efetivamente por moedas digitais.

Neste caso, não há diferença entre as moedas físicas ou digitais, é o mesmo que você já faz hoje quando emite um pagamento ou transfere dinheiro da sua conta para terceiros.

Essa transação digital, sem movimentação de dinheiro físico, já acontece, porém agora o real digital será transacionado pelas carteiras digitais (wallets).

Reação dos bancos sobre o real digital

A Associação Brasileira de Bancos (ABBC), que representa o total de 115 instituições financeiras e de pagamentos, mostra apreensão sobre a chegada do real digital.

Isso porque, diferente do Pix, cartões ou débitos automáticos, que precisam de autenticação bancária, o real digital não precisa necessariamente passar pelos bancos, já que usará carteiras digitais.

“O real digital ficará em ‘wallets’ e será transacionado entre elas. Isso representa uma mudança mais profunda do que a introdução do Pix”, comenta Carolina Gladyer Rabelo, diretora da ABBC.

O real digital não precisará ter um vínculo com um banco, basta que o usuário que tenha um celular com conexão à internet para receber as moedas e realizar pagamentos.

O desvínculo bancário pode ser visto com desconfiança, entretanto, segundo Euricion Soares Pinho, diretor de inovação da ABBC, a facilitação de operações de câmbio entre moedas pode ser uma grande vantagem.

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Escrito por Fabiana Camilo Jornalista - Líder de Conteúdo e SEO

Líder de Conteúdo na Mobills; formada em Jornalismo pela Universidade Católica de Santos e Turismo pelo Instituto Federal de São Paulo; Pós-Graduada em Marketing Digital. Possui experiência na área de marketing e criação de conteúdo com ênfase em crédito pessoal, viagens, inbound marketing, indicadores de marketing, mídias sociais, e análise de SEO.

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