Taxa Selic chega a 12,75% e marca 10ª alta seguida. Veja o que muda nos empréstimos e cartão de crédito
O Aumento da Taxa Selic impacta diretamente os usuários de cartões de crédito e investidores. A variação média da taxa de juros para consumidor deve ser de 1,69%
Artigo escrito por Fabiana Camilo em 05 de Maio de 2022
Com a tentativa de impedir o avanço da inflação, o Comitê de Política Econômica do Banco Central (Copom) aumentou a Taxa Básica de Juros no Brasil (Selic) para 12,75% ao ano, que já aumentou pela 10ª vez seguida.
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Entre janeiro de 2021 e março deste ano, o Banco Central elevou a taxa de 2% ao ano para 11,75%, o que significa uma elevação de 9,75 pontos percentuais até o referido mês. Segundo os cálculos da Associação Nacional de Executivos (Anefac), a taxa de juros média sentida pelo consumidor deverá apresentar uma variação de 1,69%.
Principais reflexos do aumento da Taxa Selic nos empréstimos e cartões de crédito
Com a alta na taxa básica, os juros cobrados desde as operações com cartão de crédito até financiamentos e empréstimos comerciais são impactados diretamente. Para garantir que o uso do cartão e investimentos serão realizados em segurança, confira as mudanças a seguir:
Novas taxas de juros para empréstimo pessoal
O empréstimo pessoal com bancos, que corresponde a uma das taxas mais altas na linha de crédito, tinha taxa média de 3,86% ao mês e de 57,54% ao ano, agora passa a ter taxas médias de 3,94% (ao mês) e 59% (ao ano), variando 2,07% (mês) e 2,54% (ao ano).
Para acompanhar as mudanças utilize o simulador de empréstimo da Mobills. Confira os valores correspondentes a quantia desejada.
Cheque Especial após reajuste da Taxa Selic
Aqueles que utilizam o cheque especial, sentirão o impacto nas taxas que passa de 7,84% (ao mês) e 147,38% (ao ano) para 7,92% (ao mês) e 149,59% (ao ano), em uma variação de 1,02% (ao mês) e 1,50% (ao ano).
Nova taxas de juros para o cartão de crédito
Para os usuários de cartão de crédito, os juros em média correspondiam em 13,58% (mês) e 360,92% (ao ano), com a subida devem chegar a 13,66% (ao mês) e 364,83% (ao ano) – variação de 0,59% e 1,08%.
Impacto nos investimentos
Para os investidores, a estimativa com juros a 12,75% ao ano, é que as aplicações em Renda Fixa, como os Fundos de Investimento, continuem ganhando mais atratividade e superem a Poupança, na maioria das situações, segundo a da Anefac.
Entretanto, frente aos fundos de renda fixa em que as taxas administrativas sejam superiores a 2,50% ao ano, as Cadernetas de Poupança vão continuar interessantes para os investidores.
O motivo, é que a caderneta de poupança tem seu ganho garantido por lei (TR + 6,17% ao ano) e por esse motivo não pode sofrer qualquer tributação. Já os fundos de renda fixa que possuem tributação do imposto de renda sobre seus rendimentos, são impactados e ainda sofrem cobrança da taxa de administração.
Confira o que acontece com a Caderneta de Poupança
Com a elevação da Taxa Básica de Juros, a rentabilidade das cadernetas de poupanças, frente aos fundos de renda fixa em que as taxas de administração forem superiores a 2,50% ao ano, serão mais atrativas, pois as aplicações de valores menores não pagam imposto de renda e nem taxas de administração.
Para investidores iniciantes, a poupança ainda é uma forma segura de investimento, mais fácil de controlar e acompanhar resultados. Para aqueles que desejam acompanhar o mercado financeiro, existem cursos de finanças pessoais que podem auxiliar nessa jornada.
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Escrito por Fabiana Camilo Jornalista - Líder de Conteúdo e SEO
Líder de Conteúdo na Mobills; formada em Jornalismo pela Universidade Católica de Santos e Turismo pelo Instituto Federal de São Paulo; Pós-Graduada em Marketing Digital. Possui experiência na área de marketing e criação de conteúdo com ênfase em crédito pessoal, viagens, inbound marketing, indicadores de marketing, mídias sociais, e análise de SEO.
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